O Ginásio de Esportes da UFPA ficou lotado, na manhã desta sexta-feira, durante a realização da programação oficial de recepção dos calouros do PSS 2007. Inicialmente, o discente Breno Mendes, representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE),  parabenizou os calouros por estarem ingressando em uma universidade pública, gratuita e de qualidade. A pró-reitora de Extensão Ney Cristina enfatizou o compromisso dos estudantes com o dever social de mudar a realidade com a contribuição de cada um deles. Já o pró-reitor de Ensino de Graduação, Licurgo Brito, explanou a importância de os novos alunos  também se responsabilizarem pelo seu próprio aprendizado

 Durante a Aula Magna, o reitor Alex Fiúza de Melo lembrou a importância de comemorar o cinqüentenário da universidade. "UFPA 50 anos de Amazônia, patrimônio do Brasil", é o tema das comemorações já que, como destacou, a universidade é realmente um patrimônio público para toda a humanidade. O reitor observou que a função primária da universidade, em especial da UFPA, é dar uma formação humanista aos estudantes, para só então torná-los profissionais.

Após os pronunciamentos foram entregues as premiações aos dez primeiros colocados gerais do Processo Seletivo Seriado de 2007. A estudante Suzana Cunha Lopes do curso de Comunicação Social habilitação em Jornalismo foi a primeira colocada e ganhou a premiação máxima patrocinada pela Fundação Y.Yamada. "Eu cheguei a querer ser o primeiro lugar, mas depois não imaginava que isso fosse acontecer" contou Suzana.

"A premiação não destaca uma posição de superioridade dos 10 colocados, mas serve para mostrar que são exemplos de estudo e dedicação", enfatizou o reitor Alex Fiúza de Mello.

Depois da entrega dos prêmios, a Banda Quimera Porfia deu início à programação cultural dentro do programa "Terruá Pará", transmitido ao vivo pela TV, Rádio Cultura e Portal Cultura. Em seguida subiu ao palco a banda Cravo Carbono. A programação cultural foi realizada por meio de uma parceria entre UFPA e Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa), que se estenderá durante as comemorações dos 50 anos da UFPA. A recepção dos calouros continua na próxima semana com a programação dos Centros Acadêmicos.

 Hospital Universitário acolhe calouro de Medicina

O Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS), também  realizou na manhã desta sexta-feira, 9,  um  evento de acolhimento dos calouros de Medicina, que terão aulas de  algumas disciplinas do curso na unidade de saúde. Eles foram recebidos  pelo corpo diretivo do hospital, com um bate-papo no auditório,  seguido de lanche e visitação dos serviços, ambulatórios e projetos  desenvolvidos pelo Bettina.

A diretora geral do HUBFS, Elizabeth Carvalho, destacou a vitória dos  novos acadêmicos ao ingressarem numa universidade pública, a maior da  região Norte em número de alunos, prestes a completar 50 anos -, a  qual o Bettina está inserido. "O hospital, apesar de novo como vocês,  com apenas 13 anos de existência, tem conseguido enfrentar o desafio  de ser 100% SUS. Aqui a nossa tônica é atender os pacientes de forma  multiprofissional", ressaltou, enfatizando que os estudantes de  Medicina sempre têm voz junto à direção, dentro das possibilidades da  unidade.

A diretora acadêmica do HUBFS, Simone Neno, sugeriu que os calouros se  apropriem da universidade, no seu sentido mais amplo, para fortalecer  a função social da UFPA. "É um prazer recebê-los numa universidade de  grande envergadura, afirmou. Já a vice-diretora, Ruth Cecília  Palmeira, acrescentou que no hospital os alunos poderão ver como é  repassado o conhecimento já sedimentado pelos mestres e como nasce. 
"No Bettina, saberão como o conhecimento é repassado e como é  aplicado, através de nossos projetos de extensão, para ser útil à  sociedade, afirmou.

A programação foi uma parceria com o Diretório Acadêmico de Medicina  (Dame). O diretor de Assuntos Estudantis da entidade, Caio César  Bezerra da Silva, ressaltou que ser médico é ser útil à sociedade e  convidou os novos colegas de universidade a perseguirem este objetivo.  "Vocês perceberão isso muito fortemente no dia-a-dia, aqui no  Bettina" completou. Os acadêmicos de Medicina passam a assistir aulas  no hospital a partir do terceiro ano de curso.

Texto: Kélia Lima e Fabíola Batista

Foto: Bruno Magno

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