Ana Estela Haddad, diretora do Departamento de Gestão de Educação em Saúde (DEGES), estará em Belém no próximo dia 03, em reunião do Fórum de Saúde da Universidade Federal do Pará (UFPA), às nove horas, no Auditório do Centro de Capacitação da UFPA (CAPACIT). A pauta do encontro é a divulgação dos dois pontos de implantação do Programa Telessaúde Brasil no Estado do Pará.
O Fórum, criado em 2006, reúne-se mensalmente para debater questões da área da Saúde da Universidade, que abrange dois hospitais, cinco cursos do Centro de Saúde e outros dois no Centro de Ciências Biológicas, além do Núcleo de Medicina Tropical. A proposta é justamente organizar e integrar as ações destes centros e núcleos.
Na reunião desta terça (03), porém, envolve assuntos além da Universidade, pois serão divulgados os locais onde será implantado o Programa Telessaúde Brasil no Pará: Bragança e Capanema. A escolha destes municípios foi feita na presença de representantes da Secretaria de Saúde do Pará (SESPA) e da Universidade Estadual do Pará (UEPA). “O programa é um convênio entre a Universidade e o Ministério, mas como envolve a saúde em todo Estado, convidamos também a Sespa e a Uepa para participar”, afirmou Amaury Dantas, Coordenador do Programa Multicampisaúde da UFPA.

O Programa - O Telessaúde Brasil é um projeto-piloto do Ministério da Saúde que tem como objetivo melhorar a qualidade do atendimento da Assistência Básica do Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, o programa pretende ampliar a capacidade de ação das equipes de Saúde da Família, através de ações como teleducação, teleassistência e a regulação do sistema. O projeto pretende ainda criar uma rede de cooperação para integrar o Sistema de Saúde às Instituições de Ensino e Pesquisa.
A implantação de uma infra-estrutura de informática e de telecomunicação; a estruturação de um sistema de consultoria e segunda opinião educacional; e a capacitação para o uso destas tecnologias de informação e comunicação são algumas das estratégias do programa, para assim oferecer, com menores custos, conforto e segurança no atendimento de saúde nas mais remotas regiões brasileiras.
Ainda na fase piloto, o Telessaúde já envolve nove núcleos, localizados nos Estados do Amazonas, Ceará, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Rio de janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
O projeto, coordenado pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e pela Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), é resultado da articulação intersetorial com os Ministérios da Educação, da Ciência e Tecnologia e das Comunicações, além de universidades públicas e entidades voltadas à Educação e à Saúde.

Texto: Iris Jatene (Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA)

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