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Superintendência do Complexo hospitalar participa de reunião que traça metas para 2017

O superintendente do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA), o médico e sociólogo Paulo Amorim, esteve em Brasília (DF), onde participou da 2ª Reunião de Superintendentes da Rede Ebserh, que reúne gestores das 38 unidades filiadas à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O evento aconteceu nos últimos dias 7 e 8 de fevereiro e debateu temas que impactam diretamente a gestão dos hospitais universitários federais. O encontro também objetivou também planejar 2017, trocar experiências, alinhar projetos em comum e pontuar desafios.
 
O presidente da Ebserh, Kleber Morais, destacou que, no segundo semestre de 2016, o objetivo era terminar o ano com os hospitais abastecidos e enfrentar a crise, o que foi cumprido. Este ano, com um orçamento que cresceu de R$ 2,9 bilhões para R$ 3,6 bilhões, a vontade é fazer ainda mais.

"Tivemos seis meses de dureza, de muito trabalho, e cumprimos o que foi proposto. Agora, vamos planejar os próximos dois anos de gestão para fixar ainda mais realizações nos nossos hospitais na parte de estrutura, assistência, ensino e pesquisa", ressaltou. O gestor ainda citou a troca de experiências e a integração dos hospitais para ações em rede como os principais benefícios do evento.

O secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Francisco Figueiredo, elogiou a iniciativa e reforçou que está de portas abertas para implantar melhorias na área assistencial. "Nosso objetivo é convergir ainda mais o conhecimento dos nossos hospitais universitários na parte assistencial, com uma capacidade cada vez maior de gestão", afirmou.

Grupos de Trabalhos - Para o superintendente Paulo Amorim, a reunião foi importante porque marcou o retorno das atividades como superintendentes e superintendência da Ebserh. Houve, ainda, três grandes fóruns com grupos permanentes de discussão sobre o Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU) do Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), Infraestrutura e Recursos Humanos.

AGHU - "Em relação à AGHU, o grupo definiu retorno imediato da iniciativa em todos os 38 HUs. O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS) está na versão 8.0 do programa e destaca-se por ser o primeiro hospital universitário a implementar o aplicativo no País. Então será feita aceleração das versões para os HUs chegarem à atual versão. Mês que vem, está previsto ocorrer o Encontro dos Gerentes e, em seguida, o da Tecnologia da Informação para tratar da retomada", disse Amorim.

O AGHU padronizará as práticas administrativas e assistenciais nos hospitais, por meio do qual será feito o cadastro do paciente, a internação e a prescrição médica e hospitalar garantindo controle, confiabilidade e informação precisa sobre o paciente, por meio do prontuário eletrônico. São o total de 13 módulos do AGHU a serem implementados. Os hospitais Barros Barreto e Bettina Ferro, que formam o Complexo, estão na versão 6.9.18 e no módulo da prescrição médica.

Infraestrura - Quanto à infraestrutura, ficou definido que serão montados todos os aparelhos que estiverem com problemas. "No nosso caso, direcionamos para a ressonância magnética e a hemodinâmica, com a vinda de técnicos da Ebserh. O levantamento e relatório desses equipamentos já estão prontos", informou Paulo Amorim.

Recursos Humanos – Em relação aos Recursos Humanos, foi levantado no grupo que, em toda a rede, há problema. "Definimos que haverá treinamento para todos, para ajudar também no acolhimento dos concursados da Ebserh". No próximo dia 8, ocorrerá videoconferência para esclarecer como serão chamados os servidores que passaram no concurso. "A presidência da Ebserh afirmou que vai chamar todos até o final de 2017 e devemos trabalhar o organograma".

Contratualização – Ainda durante o evento, Amorim expressou sua preocupação quanto à contratualização dos HUs. "A cada dois anos, lidamos com a contratualização e com novos governantes - quer seja prefeitura, quer seja Estado - e ficamos reféns deles. Propus a  criação de um fórum permanente para estudar a possibilidade de a contratualização não ser por meio dos HUs com a Secretaria Estadual ou Municipal, mas pela Ebserh com o Sistema Único de Saúde (SUS), considerando que hoje a Empresa é um dos sustentáculos e incentivadora do Sistema".

Para sua surpresa, Kleber Morais disse que a Ebserh já pensa no assunto, que estará em discussão no Encontro dos Gerentes com o Ministério da Saúde. "Fiquei contente, porque na relação da contratualização existe uma conotação política e isso ocasiona tratamento diferente dos hospitais públicos em relação ao financiamento do SUS", afirmou o superintendente do Complexo Hospitalar da UFPA.

Ao final, foi elaborado documento com as sugestões e os próximos passos à implementação das melhorias. Os superintendentes definiram, ainda, a realização da I Jornada da Ebserh, que acontecerá até junho deste ano, e elegeram dois deles como seus representantes.

Texto: Cleide Magalhães – Ascom Complexo Hospitalar da UFPA, com informações também da Ascom/Ebserh.
Fotos: Ascom/Ebserh.

Publicado em: 14.02.2017 17:55