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Complexo Hospitalar da UFPA recebe 110 novos residentes

O Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA)/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) recebeu 110 novos residentes. Destes, 75 da Residência Médica, realizada no Bettina Ferro e no Barros Barreto; e 45, da Multiprofissional, que acontece no Barros. Eles foram aprovados recentemente no Programa de Residência da UFPA para o ano de 2017, e já começaram a atuar nos hospitais. Durante a recepção, eles obtiveram diversas informações no que diz respeito à Política Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), visitaram os hospitais e participaram de outras ações relacionadas ao Barros e ao Bettina, junto com coordenadores, preceptores e tutores.
 
O acolhimento dos residentes do Bettina ocorreu no último dia 6, com programação no Centro de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança - Casmuc/UFPA, ao lado do Bettina. Já a recepção dos residentes do Barros Barreto aconteceu no último dia 8. O superintendente do Complexo, o médico e sociólogo Paulo Amorim, participou da abertura do acolhimento, expôs sobre os hospitais, a Ebserh e o organograma do Complexo e desejou boas-vindas aos residentes.
 
"O importante é que aproveitem ao máximo a oportunidade de serem residentes, porque o residente não é estudante nem é profissional, mas está ainda em uma fase de formação e vão encontrar pessoas dispostas a ensiná-los. Além disso, vão aprender sobre o que é o SUS, que, mesmo que apresente alguns problemas, oferece serviços de excelência à sociedade, desde a atenção básica até a alta complexidade. A história já mostrou que o padrão outro do ensino médico é a residência médica. Vi essa residência ser reestruturada pelo Conselho Nacional da Residência Médica, na década de 70, quando vários avanços foram alcançados e, hoje, temos uma fórmula para ensinar médicos e outras profissões também, que estão na Residência Multiprofissional", afirmou o doutor Amorim, que é médico-cirurgião e professor das disciplinas Habilidades VI e VII, mas está afastado da sala de aula para se dedicar à gestão do Complexo.
 
A Gerência de Ensino e Pesquisa do Complexo atua mais perto dos residentes. Segundo o titular desta gerência, o doutor Pedro Piani, de 2014 a 2016, os hospitais Barros Barreto e Bettina Ferro ampliaram os Programas de Residência Médicas e Multiprofissionais e criaram novos, como de cirurgia toráxica e pacientes críticos. Agora, estão em fase de consolidação prevista no Plano Diretor Estratégico (PDE) do Complexo.
 
"Os Programas de Residência Médica são total de 15, temos mais dois de Residência Multiprofissional e um Profissional, que é a buco-maxilo. De acordo com o PDE que elaboramos, os anos de 2017 e 2018 serão de consolidação e reestruturação, e vamos buscar dar mais atenção à infraestrutura e organização dos programas. Isso já está acontecendo com a melhoria de espaços físicos e reuniões para reestruturar os projetos pedagógicos de cada programa. Colaboramos também com a UFPA para a  elaboração de resolução única de residências para toda a Universidade. Então, é uma fase que vai exigir muito trabalho, mas temos boas perspectivas de consolidação das nossas residências médicas, multiprofissionais e uniprofissionais", esclareceu Piani.
 
Reciprocidade
- Ainda segundo ele, os residentes vão encontrar, nos dois hospitais, serviços de referências reconhecidas na região e no Brasil, e a expectativa é que haja reciprocidade. "Eles encontram um corpo docente, técnico e administrativo que, no dia a dia, se esforça para oferecer o melhor serviço. O diferencial das residências em uma universidade pública é a qualidade dos profissionais que os residentes vão encontrar no Barros e no Bettina. A reciprocidade é que eles estarão, entre dois a quatro anos, se colocando como profissionais que estão aqui para aperfeiçoar conhecimento de especialista que ambos os hospitais dispõem. É também dedicação, construção crítica e esperamos que haja o espírito colaborativo, porque o SUS tem essa perspectiva de se construir entre profissionais, usuários e gestores", disse o gerente de Ensino e Pesquisa do Complexo.
 
A assistente social Cristina de Nazaré da Silva, 34 anos, residente de Oncologia no Barros Barreto, falou que o acolhimento foi importante e dos seus atributos para ajudar o sistema de saúde pública. "Foi a quarta vez e tentei a residência no Barros e consegui. Achei a recepção muito boa, porque aprendi sobre a estrutura do hospital e isso ajuda a atuar de forma mais qualificada. Minha expectativa é aprender mais na área da saúde, conhecer mais sobre o SUS e ter mais prática do serviço social. Quero  sair daqui como profissional qualificada e competitiva no mercado de trabalho. Tenho para oferecer meu esforço, dedicação e conhecimento", contou a residente.
 
A organização do evento foi da Unidade de Pós-Graduação do Complexo Hospitalar da UFPA, vinculada à Gerência de Ensino e Pesquisa do Complexo Hospitalar da UFPA, em parceria com as Comissões de Residência Médica e Multiprofissional do Barros Barreto e do Bettina Ferro.
 
Texto e fotos: Cleide Magalhães - Ascom do Complexo Hospitalar da UFPA

Publicado em: 09.03.2017 17:00