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NUMA auxilia na criação do Comitê de Bacia Hidrográfica do Pará

Nesta terça-feira, 14, será apreciado pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH) o pedido de reconhecimento do primeiro Comitê de Bacia Hidrográfica do Pará. A ação conta com a ajuda do Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará (NUMA/UFPA) e o acompanhamento da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). Juntas, as instituições possibilitaram que as lideranças do Movimento Pró-Comitê Gestor identificassem a extensão da Bacia do rio Marapanim. A reunião será no auditório da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), em Belém.

O movimento em favor do Comitê Gestor da Bacia Hidrográfica do Rio Marapanim começou há mais de 11 anos, quando surgiram os primeiros conflitos de natureza hídrica no território, que envolvem 12 municípios e 217 nascentes de água, algumas já bastante impactadas.

Antes de realizar as pré-conferências e a conferência intermunicipal de Marapanim, em março de 2016, houve um exaustivo processo de discussão nas comunidades, sobre a necessidade de preservação e recuperação das fontes, além da gestão da água, fundamental para manutenção e implantação de projetos produtivos na região, como piscicultura, fruticultura, avicultura e outras atividades como o cultivo de dendê e a pecuária. Como se trata de uma das áreas mais antigas de ocupação e colonização na Amazônia, o território da Bacia do Marapanim já sofreu diversos impactos que resultaram no desaparecimento de muitos rios e igarapés.

Movimento - Com base nas leis federal e estadual de recursos hídricos, o movimento em defesa da Bacia Hidrográfica do Marapanim reúne trabalhadores, empresários, organizações, como as colônias de pescadores, sindicatos de produtores, reservas extrativistas, como também representantes do setor público e pesquisadores de diversas entidades e instituições científicas, de fomento, assistência técnica e de crédito.

As instituições públicas federais, como as universidades, e as Secretarias Municipais de Educação, Meio Ambiente, Agricultura e Pesca estão envolvidas no movimento, que está levantando as principais áreas impactadas e apontando soluções  para conter a poluição do rio Marapanim e de seus afluentes, além de identificar os principais consumidores de água na região.

A Bacia - A Bacia Hidrográfica do Marapanim possui a extensão de 906,3km, em um território ocupado por mais de 526 mil habitantes. Essa extensão é composta pelos municípios de Castanhal, Curuçá, Terra Alta, São Francisco, Igarapé-Açu, Maracanã, Magalhães Barata, Santa Izabel do Pará, Santo Antônio do Tauá, São Caetano, Vigia de Nazaré e Marapanim.

Mais informações, acesse aqui.

Texto: Divulgação NUMA
Foto: Alexandre Moraes

Publicado em: 13.03.2017 18:00