SBPC discute questão das Universidades Públicas na Amazônia
A mesa-redonda “Universidades Públicas na Amazônia”,
coordenada por Alex Fiúza de Melo, reitor da Universidade Federal do
Pará (UFPA) realizada durante a 59ª Reunião Anual da Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) – que tem como tema
“Amazônia: Desafio Nacional” – e contou com a presença de Marilene
Corrêa e Fernando Palácios, reitores das Universidades Estaduais do
Amazonas (UEA) e do Pará (UEPA), respectivamente.
Durante o encontro, foram expostas as principais questões envolvendo a produção de conhecimento na Região. Para Alex Fiúza, o debater o assunto “é importante para, primeiro, estabelecer comparações. Depois, verificar as conquistas que estão sendo feitas, as limitações e difilculdades que ainda perduram e, através do estabelecimento de parâmetros comparativos, podemos aproximar mais nossos trabalhos e criar novas redes de cooperação. É uma oportunidade de fazer reflexões, diagnósticos e uma projeção”.
Nesse sentido, os convidados, além de exporem dados sobre suas instituições, trataram temas relevantes ao acesso e à qualidade de ensino superior oferecidos na Região. Marilene falou da política de cotas que a UEA adota, priorizando estudantes oriundos do ensino público do Amazonas. Segundo a reitora, 80% das vagas são para pessoas oriundas do Estado, destes 60% provêm de escolas da rede pública.
Uma das prioridades de Universidades Públicas apontadas por Marilene é a interiorização com qualidade do ensino. Para isso, a instituição está presente em todos os municípios amazonenses, seja pelo ensino presencial ou à distância. A instituição se faz presente inclusive em aldeias indígenas, onde formam professores indígenas para a disseminação do conhecimento entre estes povos.
Outro desafio da UEA é a implantação de cursos de formação de tecnólogos específicos em municípios próximos às áreas de Conservação Ambiental. “Será pelo ensino universitário, pelo acesso, pela cidadania universitária e especialmente pela indução de algumas áreas de desenvolvimento regional, com cursos de graduação e pós-graduação que nós vamos melhorar a qualidade de vida do homem na Amazônia”, explica a reitora da UEA.
Para o reitor da UEPA, é preciso levar em conta as diversas micro-regiões existentes, devido à grande extensão territorial de ambos os Estados (Pará e Amazonas). Por isso, são necessárias políticas públicas diferenciadas buscando uma integração que obedeça às peculiaridades de cada região.
Palácios apontou ainda duas tendências nacionais: o envelhecimento da população brasileira e a mudança do perfil demográfico. Isso requer das universidades públicas também uma adaptação para que não se restrinjam somente à lidar com alunos oriundos direto do Ensino Médio. “Há um grande público que já passou por essa fase há um certo tempo. São profissionais e agora retornam à universidade para uma formação mais específica”, explica o reitor da UEPA.
Texto: Íris Jatene / Foto: Mari Chiba (Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA)
Durante o encontro, foram expostas as principais questões envolvendo a produção de conhecimento na Região. Para Alex Fiúza, o debater o assunto “é importante para, primeiro, estabelecer comparações. Depois, verificar as conquistas que estão sendo feitas, as limitações e difilculdades que ainda perduram e, através do estabelecimento de parâmetros comparativos, podemos aproximar mais nossos trabalhos e criar novas redes de cooperação. É uma oportunidade de fazer reflexões, diagnósticos e uma projeção”.
Nesse sentido, os convidados, além de exporem dados sobre suas instituições, trataram temas relevantes ao acesso e à qualidade de ensino superior oferecidos na Região. Marilene falou da política de cotas que a UEA adota, priorizando estudantes oriundos do ensino público do Amazonas. Segundo a reitora, 80% das vagas são para pessoas oriundas do Estado, destes 60% provêm de escolas da rede pública.
Uma das prioridades de Universidades Públicas apontadas por Marilene é a interiorização com qualidade do ensino. Para isso, a instituição está presente em todos os municípios amazonenses, seja pelo ensino presencial ou à distância. A instituição se faz presente inclusive em aldeias indígenas, onde formam professores indígenas para a disseminação do conhecimento entre estes povos.
Outro desafio da UEA é a implantação de cursos de formação de tecnólogos específicos em municípios próximos às áreas de Conservação Ambiental. “Será pelo ensino universitário, pelo acesso, pela cidadania universitária e especialmente pela indução de algumas áreas de desenvolvimento regional, com cursos de graduação e pós-graduação que nós vamos melhorar a qualidade de vida do homem na Amazônia”, explica a reitora da UEA.
Para o reitor da UEPA, é preciso levar em conta as diversas micro-regiões existentes, devido à grande extensão territorial de ambos os Estados (Pará e Amazonas). Por isso, são necessárias políticas públicas diferenciadas buscando uma integração que obedeça às peculiaridades de cada região.
Palácios apontou ainda duas tendências nacionais: o envelhecimento da população brasileira e a mudança do perfil demográfico. Isso requer das universidades públicas também uma adaptação para que não se restrinjam somente à lidar com alunos oriundos direto do Ensino Médio. “Há um grande público que já passou por essa fase há um certo tempo. São profissionais e agora retornam à universidade para uma formação mais específica”, explica o reitor da UEPA.
Texto: Íris Jatene / Foto: Mari Chiba (Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA)
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