A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg) divulgou, nesta quarta-feira (19 de abril), o resultado do edital de Apoio à Infraestrutura de Laboratórios de Ensino (Labinfra), que faz parte do Programa de Apoio à Qualificação do Ensino de Graduação (PGrad). O edital teve o objetivo de selecionar projetos para investir recursos em infraestrutura laboratorial utilizada para o ensino de graduação. Ao todo, foram submetidas 309 propostas, das quais 88 foram aprovadas.

Desenvolvido pela Diretoria de Inovação e Qualidade do Ensino (Diquale) da Proeg, o Labinfra prevê a disponibilização de recursos para reformas, aquisição, instalação e manutenção de equipamentos e insumos, além de bolsas de monitoria para as atividades de formação realizadas no laboratório que for contemplado pelo programa.

Financiamento - A previsão inicial era de que o edital atendesse 40 projetos, com orçamento de 50 mil reais para cada um, totalizando dois milhões de reais. No entanto, em razão da enorme demanda, a Proeg conseguiu dobrar esse valor, contemplando 88 propostas em um financiamento total de quatro milhões. No entanto a execução financeira dos projetos depende da liberação dos recursos pelo governo federal.

Participação - Para o reitor Emmanuel Tourinho, a mobilização das unidades foi decisiva para este financiamento. “A resposta da comunidade acadêmica nos mostrou que o investimento em espaços de ensino é muito importante e necessário o seu apoio pela Instituição. Por isso buscamos mobilizar recursos de outras áreas para que pudéssemos aumentar a quantidade de propostas contempladas”, conta o reitor.

Seleção - Os critérios utilizados para a seleção avaliaram principalmente espaços utilizados para o ensino, de preferência que atendessem a mais de um curso. Além disso, a questão da sala de aula estar pronta para uso também foi essencial para a escolha. Não representaram prioridade na seleção espaços que são utilizados como laboratórios de pesquisa e/ou extensão.

Aprovados - As unidades contempladas pelo Labinfra e número de projetos aprovados em cada um, respectivamente, foram: Instituto de Ciências da Saúde (14); Instituto de Ciências Exatas e Naturais (9); Instituto de Tecnologia (7); Instituto de Ciências da Arte (7); Campus de Castanhal (5); Campus de Salinópolis (5); Campus de Tocantins-Cametá (5); Institutos de Geociências (4); Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (4); Instituto de Ciências Biológicas (4); Campus de Tucuruí (3); Campus de Altamira (3); Campus de Ananindeua (3); Instituto de Educação Matemática e Científica (2); Instituto de Ciências da Educação (2); Instituto de Letras e Comunicação (2); Instituto de Estudos Costeiros (2); Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (2); Instituto de Ciências Jurídicas (1); Campus de Abaetetuba (1); Campus de Bragança (1); Campus de Marajó-Soure (1); Campus de Marajó-Breves (1). Para conferir a lista de laboratórios aprovados, acesse o resultado aqui.

O professor Francivaldo Alves, do Campus de Ananindeua, foi um dos contemplados pelo edital e afirmou que a política de editais democratiza a distribuição dos recursos e parabenizou o trabalho da Proeg e da Diquale. “Agora, eu espero que nós possamos otimizar a aplicação dos recursos e ter um maior aproveitamento no uso dos laboratórios”, conta o professor.

Interlocução - O pró-reitor de Ensino de Graduação, Edmar Costa, afirmou que os dirigentes máximos das unidades foram de grande ajuda na escolha dos projetos, esclarecendo quais locais precisavam de mais atenção em infraestrutura. “O dirigente máximo tem mais conhecimento do que está precisando de auxílio, os professores tendem a saber mais do espaço que eles próprios gerenciam. Por isso recorremos a essa ajuda”, explica o pró-reitor.

Durante a divulgação do resultado, foi discutida a participação dos dirigentes das unidades e subunidades na elaboração e no envio dos projetos para o Labinfra nos próximos anos. Carlos Maciel, diretor do Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas, reforçou a importância dessa articulação. “Minha sugestão é que nos próximos anos, todo o colegiado partícipe, junto com a direção, na escolha de quais áreas serão inscritas no edital. Que todos discutam e aprovem”, reforça.

O programa - A diretora de Inovação e Qualidade do Ensino (Diquale), Sheila Vilhena, conta que o edital surgiu como uma tentativa de cumprir uma pauta de campanha do atual reitor, que era focar no ensino de graduação. Para isso, foi criada a Diquale, que tem o objetivo de construir estratégias e políticas voltadas para a melhoria na qualidade do ensino de graduação. “A primeira frente de trabalho dessa diretoria foi o edital Labinfra, que nesse primeiro ano foi focado nos laboratórios de aulas práticas”, afirma Sheila.

O Labinfra tem a previsão de publicar editais anuais, sendo que os projetos que foram aprovados neste ano não poderão concorrer nos próximos.

Texto: Ana Paula Castro – Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Adolfo Lemos

Últimas Notícias

• Ensino de Libras é tema de dois eventos na UFPA
• Inscrições nova Especialização em Controle da Violência vão até o dia 30
• Lançado livro paradidático que aborda temas fundamentais para a Amazônia
• Parceria em campanha reforça Banco de Sangue do Barros Barreto
• Escola de Música da UFPA apresenta recital junino no São José Liberto
• Nova Diretoria do Núcleo de Meio Ambiente toma posse na UFPA
• UFPA vai pedir audiência sobre Pau D`Arco na Comissão Interamericana de DH
• Universidade apresenta software sobre regularização fundiária

Mais Visitadas