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UFPA inaugura Laboratório de Alta e Extra-Alta Tensão

Com uma estrutura preparada para atender ao mercado regional de energia e à demanda por formação de mão de obra qualificada, a Universidade Federal do Pará (UFPA) inaugurou no último dia 2 de maio, o Laboratório de Alta e Extra-Alta Tensão instalado no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT- Guamá). O novo centro de pesquisa visa contribuir para a melhoria na qualidade dos serviços de transmissão e distribuição de energia, a partir da produção de conhecimento gerado na Universidade.

A cerimônia de inauguração do novo laboratório ocorreu no Espaço Inovação, no PCT-Guamá, reunindo representantes da Administração Superior da UFPA, Governo do Estado, agência de financiamento federal (Finep), empresas do setor de energia, bem como pesquisadores e alunos da Universidade. Para o Reitor Emmanuel Tourinho, a entrega do Laboratório representa mais um passo importante na integração entre Academia, Governo e setor produtivo, visando um salto de qualidade nos processos produtivos e na prestação de serviços para toda a população.

“Será um ambiente de formação de alunos, de produção de conhecimento e de prestação de serviços a sociedade, a setores industriais que trabalham com a área de energia e que precisam de serviços que antes não estavam disponíveis no nosso Estado. Este laboratório é mais uma iniciativa que resulta da união de esforços da UFPA, do governo do Estado, do Parque de Ciência e Tecnologia e das próprias empresas daqui com o apoio especial da Finep, que é uma agência federal que apoia projetos de inovação.”

O laboratório conta com uma área construída de 1.153,7m² e cerca de R$ 16 milhões em investimentos. O Governo Federal, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), investiu mais de R$ 14 milhões na construção do prédio, aquisição e montagem dos equipamentos. O restante do investimento é proveniente da UFPA e do Governo do Estado, que investiu no asfaltamento da área de acesso ao laboratório.

A secretária adjunta de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica  (SECTET), Maria Amélia Enriquez, considera os investimentos importantes para atender a demanda de emprego, renda e qualificação de mão de obra na área das engenharias. “Somos o principal estado gerador de energia elétrica, genuinamente nacional. Não tinha sentido toda parte dos ensaios e equipamentos de transmissão e distribuição de energia elétrica serem feitos em outras regiões do país. Com este laboratório nós vamos ter a capacidade de ofertar serviços e ensaios da rede de alta tensão. Isso representa um salto tecnológico importante e a capacidade do Estado em reter recurso de empresas que geram, que transmitem ou que distribuem energia, de 0,5% da receita operacional líquida, para investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação”, afirmou.

Com a existência de usinas hidrelétricas de grande porte na Amazônia, o laboratório será o responsável por propiciar para a região independência na pesquisa, no ensino e nos testes de campo para equipamentos de transmissão e distribuição de energia elétrica. “O Laboratório de Alta Tensão permite que vários recursos da indústria eletro-intensiva, que estavam sendo transferidos para outros Estados, fiquem em nossa região. Ao mesmo tempo, auxilia na formação de recursos humanos em todos os níveis na área de alta tensão, que abrange não somente a engenharia elétrica, mas outras engenharias, como a mecânica, química e civil, favorecendo a formação regional de técnicos e especialistas, garantindo aumento de recursos para a nossa região”, afirma o coordenador do laboratório, professor doutor Marcus Vinicius Nunes.

O laboratório já operava parcialmente, com a oferta de cursos de formação, mas agora, com a entrega e montagem dos últimos equipamentos, será capaz de atender ao setor produtivo de maneira mais ampla. Além das grandes empresas que atuam no setor energético instaladas na região, o Laboratório de Alta e Extra-Alta Tensão também vai atender às necessidades de empresas de menor porte, com a realização de testes em painéis elétricos de pequenos fabricantes para o atendimento da construção civil, por exemplo.

Texto: Ascom/UFPA (com informações da Ascom - Parque de Ciência e Tecnologia Guamá)
Fotos: Alexandre Moraes

Publicado em: 05.06.2017 17:59