REUNI é aprovado na UFPA.
Entre as pautas da 15ª Reunião Extraordinária do Conselho Universitário (CONSUN), ocorrida no dia 19 de outubro , estava a votação que definia se a Universidade Federal do Pará (UFPA) participaria ou não do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Entre debates e votação, a discussão se prolongou por toda à tarde, sendo, ao fim, aprovada a implantação do REUNI na UFPA.
Durante a reunião houve muitos protestos de alguns estudantes, representantes de centros acadêmicos e do Diretório Central de Estudantes (DCE), e de representantes da Associação de Docentes da UFPA (ADUFPA), que reivindicavam o adiamento da decisão. O argumento era que algumas unidades da universidade não promoveram debates e que os métodos de consulta da comunidade acadêmica não teriam sido legítimos. Além disso, outras preocupações, como a proporção professor/alunos e o receio de implantar bacharelados interdisciplinares (proposto pelo programa Universidade Nova), foram expostas.
Em contrapartida, o pró-reitor de Ensino de Graduação, Licurgo Brito, que fez uma breve explanação sobre o programa, garantiu que a universidade não tem a menor intenção em adotar medidas do programa Universidade Nova. Brito mostrou, em números, os investimentos propostos pelo Plano.
Professor Gilmar, do campus de Cametá, defendeu o REUNI como uma oportunidade de expansão e desenvolvimento. “O REUNI não é perfeito. Mas quando houve outra oportunidade de expansão e desenvolvimento? O projeto tem alguns nós e o Plano da UFPA tenta desfazer esses nós”.
Respondendo ao argumento da proporção professor/aluno, representantes do Instituto de Ciências da Arte (ICA) expuseram a relação atual nos municípios do interior: um professor para 33 alunos, em Abaetetuba; um professor para 28 alunos, em Altamira; um para 73, em Cametá; um para 139, em Soure. Números muito superiores à proposta do Plano de Reestruturação, que prevê 18 alunos para cada professor. O ICA defende o REUNI também pela proposta de criação de novos cursos. Segundo seus representantes, “a Arte, em Belém é a última grande área de conhecimento em expansão. Em três Estados do Norte não há graduação em Artes e nenhum Estado da Pan-Amazônia possui Pós-graduação na área”.
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