Sustentabilidade da Amazônia será discutida na Semana de Engenharia de Pesca em Bragança
Até a próxima sexta-feira, 14 o município de Bragança, sedia a III Semana da Engenharia de Pesca do Pará e a I Semana de Técnicos de Pesca e Aqüicultura, cujo tema é “A Sustentabilidade da Amazônia”. Pesquisas, tecnologias e novos conhecimentos sobre a atividade pesqueira da região, estão sendo debatidos durante o evento.
Segundo o coordenador do evento, professor Francisco Carlos Holanda, a importância de realizar um evento como este, relaciona-se ao fato da pesca ser uma área relativamente nova na Região Norte. Como Bragança é um pólo pesqueiro, é primordial para a região, reunir pesquisadores, professores, profissionais industriais, pescadores artesanais, associação de pescadores, estudantes e o centro de pesquisa da UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia). Nesta terceira edição do evento, também participam técnicos formados pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) no curso de pesca e aqüicultura.
A aqüicultura é uma atividade que consiste no processo de produção em cativeiro de peixes, camarões, rãs, entre outras espécies. Na região bragantina, a atividade está na sua fase inicial e é praticada de forma tradicional, ou seja, sem a utilização de técnicas artificiais para a reprodução das espécies. E, até o momento, não houve impactos sócio-ambientais observados, pois a atuação tem sido somente na tentativa de motivar e organizar os aqüicultores.
A associação dos aqüicultores oferta cursos de formação e práticas sobre a necessidade de melhoramento genético. Além disso, atua junto com o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a Prefeitura de Bragança na realização de palestras que objetivam mostrar como a atividade é exercida em outros Estados.
<<A região Bragantina é muito incipiente na prática da aqüicultura. A própria associação dos aqüicultores só nasceu o ano passado e ainda não foi regularizada. Na verdade, a aqüicultura já tem uns 40 anos de existência e chegou com os imigrantes Nordestinos, mas com um nível tecnológico muito baixo. Quase todos estão na ilegalidade e só agora estão começando a se organizar para melhorar as técnicas de cultivo e diversificar as espécies e as estruturas. Então ela ainda pode ser classificada como rudimentar e de baixa produtividade>>, afirma a Engenheira de Pesca, Marileide Alves, que ministrará o mini-curso <<Aplicações da genética para a aqüicultura>>.
A discussão sobre desenvolvimento sustentável não se restringe ao meio ambiente, principalmente quando analisamos a Amazônia. Durante o evento, serão debatidas as questões sobre esse tipo de desenvolvimento aplicado à pesca e aqüicultura, levando em consideração a diversidade de espécies que existem nos rios amazônicos e a relação destas com as dimensões econômica, cultural, social e político institucional. Para a aqüicultura, é fundamental esse debate, pois há espécies de peixes que não são provenientes da região e se não cultivados da forma correta podem desaparecer.
Programa REVIZEE será tema de mesa redonda no evento.
O programa “REVIZEE”- Avaliação do Potencial Sustentável de Recursos Vivos na Zona Econômica Exclusiva- foi criado pelo governo federal na década de 90. O objetivo do programa consiste em avaliar as biomassas e os potenciais de captura sustentáveis dos recursos vivos dentro da ZEE brasileira, incluindo as variações ambientais responsáveis pelas variações espaciais e sazonais na distribuição dos mesmos. Sendo assim, é essencial para conhecer as espécies e a sua vulnerabilidade ante a pesca, além de contribuir para a diversificação e modernização do setor pesqueiro nacional e regional. Durante o evento, estarão presentes profissionais responsáveis pela elaboração do programa, que participarão da mesa – redonda “Programa REVIZEE”,onde serão debatidas a atuação do programa na região Bragantina e na Região Amazônica de maneira geral.
Texto: Hellen Pacheco
Foto: Manoel Neto
Segundo o coordenador do evento, professor Francisco Carlos Holanda, a importância de realizar um evento como este, relaciona-se ao fato da pesca ser uma área relativamente nova na Região Norte. Como Bragança é um pólo pesqueiro, é primordial para a região, reunir pesquisadores, professores, profissionais industriais, pescadores artesanais, associação de pescadores, estudantes e o centro de pesquisa da UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia). Nesta terceira edição do evento, também participam técnicos formados pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) no curso de pesca e aqüicultura.
A aqüicultura é uma atividade que consiste no processo de produção em cativeiro de peixes, camarões, rãs, entre outras espécies. Na região bragantina, a atividade está na sua fase inicial e é praticada de forma tradicional, ou seja, sem a utilização de técnicas artificiais para a reprodução das espécies. E, até o momento, não houve impactos sócio-ambientais observados, pois a atuação tem sido somente na tentativa de motivar e organizar os aqüicultores.
A associação dos aqüicultores oferta cursos de formação e práticas sobre a necessidade de melhoramento genético. Além disso, atua junto com o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a Prefeitura de Bragança na realização de palestras que objetivam mostrar como a atividade é exercida em outros Estados.
<<A região Bragantina é muito incipiente na prática da aqüicultura. A própria associação dos aqüicultores só nasceu o ano passado e ainda não foi regularizada. Na verdade, a aqüicultura já tem uns 40 anos de existência e chegou com os imigrantes Nordestinos, mas com um nível tecnológico muito baixo. Quase todos estão na ilegalidade e só agora estão começando a se organizar para melhorar as técnicas de cultivo e diversificar as espécies e as estruturas. Então ela ainda pode ser classificada como rudimentar e de baixa produtividade>>, afirma a Engenheira de Pesca, Marileide Alves, que ministrará o mini-curso <<Aplicações da genética para a aqüicultura>>.
A discussão sobre desenvolvimento sustentável não se restringe ao meio ambiente, principalmente quando analisamos a Amazônia. Durante o evento, serão debatidas as questões sobre esse tipo de desenvolvimento aplicado à pesca e aqüicultura, levando em consideração a diversidade de espécies que existem nos rios amazônicos e a relação destas com as dimensões econômica, cultural, social e político institucional. Para a aqüicultura, é fundamental esse debate, pois há espécies de peixes que não são provenientes da região e se não cultivados da forma correta podem desaparecer.
Programa REVIZEE será tema de mesa redonda no evento.
O programa “REVIZEE”- Avaliação do Potencial Sustentável de Recursos Vivos na Zona Econômica Exclusiva- foi criado pelo governo federal na década de 90. O objetivo do programa consiste em avaliar as biomassas e os potenciais de captura sustentáveis dos recursos vivos dentro da ZEE brasileira, incluindo as variações ambientais responsáveis pelas variações espaciais e sazonais na distribuição dos mesmos. Sendo assim, é essencial para conhecer as espécies e a sua vulnerabilidade ante a pesca, além de contribuir para a diversificação e modernização do setor pesqueiro nacional e regional. Durante o evento, estarão presentes profissionais responsáveis pela elaboração do programa, que participarão da mesa – redonda “Programa REVIZEE”,onde serão debatidas a atuação do programa na região Bragantina e na Região Amazônica de maneira geral.
Texto: Hellen Pacheco
Foto: Manoel Neto
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