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10ª Jornada de Extensão na UFPA

<<O que queremos quando aproximamos os conceitos de extensão e políticas públicas?>>, indagou o antropólogo Samuel Sá durante a mesa redonda Extensão universitária e políticas públicas que abriu a programação acadêmica do segundo dia da  10ª jornada de Extensão Universitária.   Para o professor, a união dos termos deve significar acima de tudo liberdade para se pensar as necessidades a serem atendidas. <<Políticas públicas bem feitas tendem a crescer quando surgem de decisões políticas de pé no chão. A possibilidade da extensão estar ligada a educação  fortalece a participação das pessoas. Elas precisam saber que há um compromisso  >>, disse.

O professor reafirma a necessidade das ações extensionistas estarem vinculadas à sala de aula e ao laboratório, mas destaca a importância da participação da comunidade. <<É possível ser solidário recuperando e respeitando o saber popular. Extensão não é nada se os participantes não se sentirem grandes. Não deve ser um trabalho para a população mas sim com a população>> afirmou.

A mesa teve ainda a participação do professor Wilson Barroso, do Instituto de Educação de Educação da UFPA e coordenador do programa Escola de Portas Abertas da Secretaria de Educação do Estado. O professor falou sobre a estrutura organizacional do programa considerado por ele como uma atividade de extensão, embora seja uma política pública. <<O programa procura criar a cultura do pertencimento nas pessoas e existe a possibilidade de participação de alunos de cursos de licenciatura que podem se aproximar das escolas de seus bairros e propor oficinas para os fins de semana>>, observou.

A 10ª Jornada de Extensão prossegue nesta sexta-feira, às 9h, com a conferência A Extensão na UFPA em seus 50 anos, sendo conferencista a professora Regina Feio Barroso, vice-reitora da instituição. Em seguida, acontece a entrega do Prêmio Jovem Extensionista. Os eventos acontecem no Espaço Cultural do Vadião.

Publicado em: 06.12.2007 18:49