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Laboratórios do curso de Química são reinaugurados

        Após passarem por uma reforma geral, os laboratórios do curso de Química da UFPA foram reinaugurados na primeira semana de outubro. O prédio ganhou revitalização externa e interna, novos equipamentos de refrigeração, quatro salas de pré-laboratório, três salas de professores e um laboratório de informática. Além disso, os quatro laboratórios já existentes foram reestruturados.
        Para a realização do projeto, foram licitados duzentos mil reais do governo federal. O professor Marivaldo Costa, chefe do Departamento de Química, garante que há uma verba do Proint para aquisição de equipamentos modernos, os quais não constam da recente reforma. Pelo CNPq, está prevista a construção de um laboratório para pesquisa, voltado aos estudantes de pós-graduação. “O curso de Química avançou muito; em breve teremos um programa de doutorado em Química Orgânica”, adianta Marivaldo Costa. Apesar da solenidade ter sido semana
passada, os laboratórios se encontram em funcionamento desde o início do semestre letivo.
         Na opinião de Marivaldo Costa, “a principal mudança é a motivação dos alunos, que vêem os seus laboratórios bem cuidados”. A estrutura não atende apenas aos estudantes de graduação em Química, mas de outros cursos do Centro de Ciências Exatas e Naturais (CCEN) e até de outros centros. O laboratório de Química é um dos primeiros da UFPA, e há trinta anos não era reformado. A estudante Isabel Ferreira acredita que as mudanças não são suficientes. “Ajuda, porque a estrutura era totalmente precária. Não chega a melhorar tanto, pela falta de equipamentos novos”, opina, “mas entendo que eles são caríssimos, por isso é complicado”.
         Entre os presentes na solenidade de reinauguração estavam o diretor-executivo da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), Luiz Acácio Centeno, o diretor do Centro de Ciências Exatas e Naturais (CCEN), Francisco Assunção, o reitor da universidade, Alex Fiúza de Mello, e a vice-reitora, Marlene Freitas. Na ocasião, Francisco Assunção contou um episódio em que um estudante do ensino médio, em visita aos laboratórios, comentou que os de sua escola são bem melhores, causando grande constrangimento. Em seu discurso, Marivaldo Costa lembrou que sem o apoio da Fadesp a reforma seria inviável, e elogiou a Reitoria pelo empenho nas negociações com o governo federal. Por sua vez, o reitor destacou que a reforma não foi obra de uma gestão, mas do trabalho desenvolvido no Departamento de Química. “O mais importante em uma universidade são as construções imateriais, a competência de professores e alunos. As estruturas físicas são fundamentais para viabilizar o trabalho das pessoas”.

Publicado em: 13.10.2004 00:01