Parceria entre UFPA, UFF e Petrobras beneficia o Marajó
A UFPA, a Universidade Federal Fluminense (UFF) e o Centro de Excelência Ambiental da Petrobras na Amazônia (CEAP) firmaram um protocolo de intenções para a elaboração de programas e projetos sociais no arquipélago do Marajó. As ações sociais serão desenvolvidas pela ONG Caruanas do Marajó Cultura e Ecologia. O protocolo foi assinado no último dia 15, no Rio de janeiro, pelos reitores Roberto Salles (UFF) e Alex Fiúza de Mello (UFPA) e pelo gerente Setorial Norte de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Petrobras, Nelson Carvalho.
Atualmente, o Marajó tem o menor índice de desenvolvimento humano (IDH) do Pará, comparável aos índices das regiões mais pobres do planeta. Neste contexto, a ONG Caruanas do Marajó, coordenada pela Pajé Zeneida Lima, desenvolve ações voltadas para a educação na comunidade de Bom Futuro, em Soure, e é gerida a partir de premissas do desenvolvimento da cultura cabocla marajoara.
Para o coordenador do Observatório Paraense de Políticas Municipais, professor Ari Loureiro, o protocolo <<viabiliza a perspectiva da melhoria da qualidade de vida da população amazônida, em especial, como protótipo, da região do Marajó>>. Loureiro considera o protocolo como uma oportunidade de intercâmbio entre o saber científico das três instituições envolvidas e o saber popular marajoara:<<Nós que estamos na região, como filhos da mesma, temos a possibilidade de intercambiar esses conhecimentos. A experiência vai se dar no campo da troca de saberes, da acumulação de saberes, tanto em nível local, quanto em regional e nacional>>.
O convênio entre UFPA, UFF e Ceap prevê a implantação de um Laboratório de Tecnologias Sociais de Desenvolvimento e Ações, que será conduzido por um comitê de trabalho misto. O protocolo tem prazo de cinco anos, podendo ser prorrogado.
As parceiras Petrobras e UFF
Lançado em junho do ano passado, o Centro de Excelência Ambiental da Petrobras na Amazônia (CEAP) é um instrumento gerencial de parcerias da Petrobras na região, firmadas com universidades, instituições de pesquisa, órgãos governamentais, ongs e agentes econômicos. O CEAP visa contribuir para a redução dos riscos associados a intervenções da indústria do petróleo na Amazônia. Cerca de 30 projetos já em andamento fazem parte da carteira do Ceap, reunindo em torno de 650 pesquisadores de diferentes instituições.
Para a Universidade Federal Fluminense, o convênio retoma um processo mais abrangente de alcance social na região Amazônia, já iniciado pela uma unidade de extensão da UFF em Oriximiná, no noroeste paraense. A unidade oferece treinamento profissional em área geoeconômica diversa do Estado do Rio de Janeiro. Os projetos de extensão surgem a partir de demandas definidas pela comunidade de Oriximiná.
Texto: Augusto Rodrigues (Assessoria de Comunicação Institucional ).
Com informações da ASCOM/UFF.
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