Escola de Física reuniu cientistas em Belém
Encerrou na última sexta feira (29), a conferência <<Amazonian School on Quantum Theory and Applications>>, evento organizado pelos professores Luiz Crispino, da Faculdade de Física da UFPA e George Emanuel Avraam Matras, do Instituto de Física Teórica, de São Paulo. A programação estendeu-se por uma semana inteira, com palestras, workshops e painéis apresentados por alguns dos nomes mais respeitados da Ciência.
A escolha de Belém como sede da reunião fez parte de uma estratégia para trazer à Amazônia uma discussão de relevância internacional. <<O encontro é de importância fundamental para possibilitar aos alunos o contato com profissionais renomados da Física de várias partes do mundo>>, observou o Professor Luís Crispino.
Nomes como Amir Caldeira, da Universidade Estadual de Campinas, Rynet Lima de Matos Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Samuel Richard Dolan, do College Dublin e William George Unruh, da University of British Columbia, no Canadá, foram palestrantes e puderam falar para alunos da UFPA e de fora do Estado.
A região, apesar de ser mais conhecida por seu exotismo, não pode ficar de fora desse debate, <<Além de conhecer a cultura, nós pudemos vir pra cá e também fazer Física>>, disse o professor Willian George Unruh (University of British Columbia, Canadá).
William Unruh descobriu o << efeito Unruh>>, que trata sobre como um observador acelerado vai perceber radiação de buracos negros enquanto um outro observador em repouso inercial irá observar nenhum. Willian afirmou que << é a partir desses contatos que se possibilita aos estudantes seguirem em frente no estudo da Física e fazer suas contribuições>>.
Outro físico que também participou do encontro foi Samuel Dolan, da Universidade de Cambridge. Em sua primeira viagem ao Brasil, Dolan conta que tem sido uma experiência maravilhosa e que, apesar de não falar português, não teve dificuldades de comunicação. <<A física é uma coisa sólida, a linguagem da matemática é universal>>, afirmou.
<<Antes as pessoas saiam daqui para se graduar em outros lugares, hoje eles vem pra cá para ganhar conhecimento. Meus alunos de São Paulo disseram que este foi o melhor encontro que eles já participaram>>, afirmou George Matsas, um dos organizadores do evento e professor do Instituto de Física Teórica, em São Paulo. O professor falou também da importância de investimentos na área. <<Ninguém encomenda uma grande descoberta, nem Einstein faz isso. É necessário manter pessoas interessadas em descobrir, os grandes feitos foram produzidos por curiosos que queriam entender um pouco mais do universo onde vivem>>.
Texto: Lorena Filgueiras e Tamiles Costa - Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
A escolha de Belém como sede da reunião fez parte de uma estratégia para trazer à Amazônia uma discussão de relevância internacional. <<O encontro é de importância fundamental para possibilitar aos alunos o contato com profissionais renomados da Física de várias partes do mundo>>, observou o Professor Luís Crispino.
Nomes como Amir Caldeira, da Universidade Estadual de Campinas, Rynet Lima de Matos Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Samuel Richard Dolan, do College Dublin e William George Unruh, da University of British Columbia, no Canadá, foram palestrantes e puderam falar para alunos da UFPA e de fora do Estado.
A região, apesar de ser mais conhecida por seu exotismo, não pode ficar de fora desse debate, <<Além de conhecer a cultura, nós pudemos vir pra cá e também fazer Física>>, disse o professor Willian George Unruh (University of British Columbia, Canadá).
William Unruh descobriu o << efeito Unruh>>, que trata sobre como um observador acelerado vai perceber radiação de buracos negros enquanto um outro observador em repouso inercial irá observar nenhum. Willian afirmou que << é a partir desses contatos que se possibilita aos estudantes seguirem em frente no estudo da Física e fazer suas contribuições>>.
Outro físico que também participou do encontro foi Samuel Dolan, da Universidade de Cambridge. Em sua primeira viagem ao Brasil, Dolan conta que tem sido uma experiência maravilhosa e que, apesar de não falar português, não teve dificuldades de comunicação. <<A física é uma coisa sólida, a linguagem da matemática é universal>>, afirmou.
<<Antes as pessoas saiam daqui para se graduar em outros lugares, hoje eles vem pra cá para ganhar conhecimento. Meus alunos de São Paulo disseram que este foi o melhor encontro que eles já participaram>>, afirmou George Matsas, um dos organizadores do evento e professor do Instituto de Física Teórica, em São Paulo. O professor falou também da importância de investimentos na área. <<Ninguém encomenda uma grande descoberta, nem Einstein faz isso. É necessário manter pessoas interessadas em descobrir, os grandes feitos foram produzidos por curiosos que queriam entender um pouco mais do universo onde vivem>>.
Texto: Lorena Filgueiras e Tamiles Costa - Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
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