Simpósio debate violência contra as mulheres
O simpósio "A Cidadania das mulheres em cinco temas", iniciado na última sexta-feira (7), retornou a programação na manhã desta quarta-feira, (12). O evento programado para comemorar o Dia Internacional da Mulher é promovido pelo Grupo de Estudos e Pesquisas Eneida de Moraes.
A professora Mônica Prates Conrado, coordenadora do Grupo de Trabalho Gênero, Saúde e Violência e do Observatório de Aplicação da Lei Maria da Penha, abriu a mesa redonda que debateu temas como a violência contra as mulheres possuidoras de transtorno mental, o atendimento psicossocial ao homem agressor e o trabalho no atendimento das vítimas em Belém. “A violência doméstica contra a mulher gera uma série de seqüelas emocionais que leva a um transtorno mental” explica Ione Missae mestranda em Direitos Humanos , uma das convidadas para o evento.
A pesquisadora, que realiza estudos com mulheres atendidas no Hospital das Clínicas, diz que a Lei Maria da Penha prevê que o agressor de uma mulher com transtorno mental ou aquele que provoca o transtorno em função da violência , tem pena agravada. “O juiz pode aumentar a pena de 2 a 8 anos” informa.
A psicóloga Inês Costa, da diretoria da Casa de Abrigo Emanuele Rendeiro Diniz, destacou a importância da instituição participar de eventos como o do GEPEM. “Em cada palestra formamos agentes multiplicadores do nosso trabalho , o que contribui para diminuição da violência contra a mulher”, enfatiza.
Ela apresentou o trabalho da Casa Abrigo fundada em 1997. De acordo com a diretora , a instituição deu maior visibilidade a problemática da violência doméstica e sexual contra a mulher, proporcionando o envolvimento de outros setores da sociedade civil na questão. A instituição atende uma média de 17 a 20 mulheres além de seus dependentes. “Não é só um abrigo, é um atendimento psicológico, de resgate de vínculo familiar e de informação sobre os direitos dessas mulheres”, reforça Inês.
O atendimento psicossocial ao homem agressor tem despertado o interesse dos estudiosos da questão da violência contra a mulher e também foi lembrado na mesa-redonda. A pesquisadora Maria Lúcia Lima está finalizando a dissertação do mestrado em Psicologia Social sobre o tema. “A Lei Maria da Penha prevê a criação de centros de atendimento ao agressor. Mas esse atendimento ainda não existe”, informa Lúcia.
O estudo que ela esta realizando sobre o homem agressor inclui o mapeamento dos serviços oferecidos nas delegacias de mulheres e a observação do cotidiano dos profissionais que atuam nos locais de atendimento e entrevistas com as vítimas. Os dados apontam que a maioria reconhece a importância do atendimento psicológico ao agressor na expectativa da redução da violência. “ Muitas vezes, as mulheres não querem o fim do casamento, e sim, o fim da violência. A atenção ao agressor também deve ser vista como uma luta do movimento feminista para que se construam novas relações de gênero”, afirma.
A professora Mônica Prates Conrado, coordenadora do Grupo de Trabalho Gênero, Saúde e Violência e do Observatório de Aplicação da Lei Maria da Penha, abriu a mesa redonda que debateu temas como a violência contra as mulheres possuidoras de transtorno mental, o atendimento psicossocial ao homem agressor e o trabalho no atendimento das vítimas em Belém. “A violência doméstica contra a mulher gera uma série de seqüelas emocionais que leva a um transtorno mental” explica Ione Missae mestranda em Direitos Humanos , uma das convidadas para o evento.
A pesquisadora, que realiza estudos com mulheres atendidas no Hospital das Clínicas, diz que a Lei Maria da Penha prevê que o agressor de uma mulher com transtorno mental ou aquele que provoca o transtorno em função da violência , tem pena agravada. “O juiz pode aumentar a pena de 2 a 8 anos” informa.
A psicóloga Inês Costa, da diretoria da Casa de Abrigo Emanuele Rendeiro Diniz, destacou a importância da instituição participar de eventos como o do GEPEM. “Em cada palestra formamos agentes multiplicadores do nosso trabalho , o que contribui para diminuição da violência contra a mulher”, enfatiza.
Ela apresentou o trabalho da Casa Abrigo fundada em 1997. De acordo com a diretora , a instituição deu maior visibilidade a problemática da violência doméstica e sexual contra a mulher, proporcionando o envolvimento de outros setores da sociedade civil na questão. A instituição atende uma média de 17 a 20 mulheres além de seus dependentes. “Não é só um abrigo, é um atendimento psicológico, de resgate de vínculo familiar e de informação sobre os direitos dessas mulheres”, reforça Inês.
O atendimento psicossocial ao homem agressor tem despertado o interesse dos estudiosos da questão da violência contra a mulher e também foi lembrado na mesa-redonda. A pesquisadora Maria Lúcia Lima está finalizando a dissertação do mestrado em Psicologia Social sobre o tema. “A Lei Maria da Penha prevê a criação de centros de atendimento ao agressor. Mas esse atendimento ainda não existe”, informa Lúcia.
O estudo que ela esta realizando sobre o homem agressor inclui o mapeamento dos serviços oferecidos nas delegacias de mulheres e a observação do cotidiano dos profissionais que atuam nos locais de atendimento e entrevistas com as vítimas. Os dados apontam que a maioria reconhece a importância do atendimento psicológico ao agressor na expectativa da redução da violência. “ Muitas vezes, as mulheres não querem o fim do casamento, e sim, o fim da violência. A atenção ao agressor também deve ser vista como uma luta do movimento feminista para que se construam novas relações de gênero”, afirma.
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