Professor da UFPA pesquisa o Golpe Militar de 64 no Pará

O golpe militar de 1964 no Pará
GOVERNADOR DEPOSTO FALA PELA PRIMEIRA VEZ
Oswaldo Coimbra
Os meses de abril, maio e junho adquiriram uma significação dolorosa para muitas famílias do Pará, há quarenta e quatro anos. Nestes três se concentraram os tristes aniversários das violências que desabaram sobre elas, após a derrubada do presidente João Goulart, pelo golpe militar de 1º de abril de 1964. Três destas famílias, as de Ruy Barata, Benedito Monteiro e Raimundo Jinkings – todos presos com estardalhaço pelos golpistas – veriam os seus parentes perseguidos, naquela ocasião, ganharem destaque na vida cultural do Estado, nos anos seguintes.
Um quarto personagem daquele período manteve-se discreto até agora, embora se possa atribuir a ele o status de personagem muito importante daquela fase da História recente do Pará. Aurélio Corrêa do Carmo governou o Pará quando foram presos aqueles que, no futuro, seriam lembrados como o poeta e letrista Barata, o romancista Monteiro e o livreiro Jingkings. Mas foi deposto e teve seus direitos políticos cassados por dez anos, em 8 de junho de 1964.
Pela primeira vez, ele aceitou falar livre e publicamente sobre aqueles terríveis três meses, inclusive sobre as acusações que os golpistas fizeram a ele, através de uma entrevista concedida ao Prof. Oswaldo Coimbra, da Universidade Federal do Pará. Para ler a matéria completa, acesse: http://www.ufpa.br/portalufpa/docs/entrevistacomgovernadordeposto.pdf (copie e cole em seu navegador)
Legenda da foto: Aurélio do Carmo abraça o Prefeito de Belém, Moura Carvalho
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