Demonstração de como conservar e utilizar o extintor de incêndio e simulação de salvamento nas alturas, feitas por uma equipe do Corpo de Bombeiros do Pará, marcou, nesta quinta-feira (12), o último dia da II Semana de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Sipat) do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). O evento aconteceu no estacionamento do Hospital, contando com a participação de servidores, chefes e coordenadores.

O Sargento Nilson explicou como devem ser conservados e acionados os extintores de incêndio em casos de emergência. Ele enfatizou a importância do lacre dos extintores, que indicam se estão ou não em condições de uso.

Ele explicou ainda que existem quatro categorias de incêndio: A, B, C e D. Na categoria A estão os materiais sólidos como papel, plástico e madeira, na B, os líquidos e gases inflamáveis, na C, os equipamentos elétricos e energizados; e na categoria D, as ligas metálicas industriais.

Segundo ele, dessa forma, para cada tipo incêndio, deve ser usado um tipo de extintor. Para combater incêndios de categoria A, deve utilizado extintor de água pressurizada; e para incêndio com líquidos e gases inflamáveis e equipamentos elétricos, o indicado é extintor de gás carbônico (CO2). Já o extintor de pó químico é mais usado no combate a incêndios provocados por ligas metálicas.

Para a demonstração, foram usados botijões de gás, que estão presentes em praticamente todas as residências e que causam a maioria dos incêndios domésticos.
O Sargento Nilson falou dos cuidados que as pessoas têm de ter com os botijões de gás, desde a sua aquisição, passando pela instalação e uso. Ressaltou que não devem estar amassados e orientou como o consumidor pode observar possíveis vazamentos. Ele recomendou cuidados com a mangueira e válvula que têm validade de cinco anos. Também informou o que as pessoas não devem fazer, como não colocar objetos que podem pegar fogo perto do fogão, como guardanapos e capas de tecido.

Com a participação de voluntários, ele e o Cabo Eros demonstraram como pode ser controlado o fogo num botijão de gás, com o uso de extintor de CO2, água, com um pano molhado e com o próprio dedo, bastando tapar a saída do gás sem tocar nas chamas.

Nilson lembrou aos presentes da tragédia no Edifício Joelma, que pegou fogo em São Paulo, em 1974, matando 154 pessoas. O incêndio começou no aparelho de ar condicionado. Segundo ele, se fosse hoje, muito menos pessoas teriam morrido porque as medidas de segurança estão mais evoluídas, tanto no combate a incêndios como no resgate de vítimas nas alturas, com uso de tirolesa, por exemplo.

O técnico de Segurança do Trabalho, Jorge Teles disse que um dos problemas que o Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina no Trabalho (Sesmt) do HUJBB enfrenta é o rompimento dos lacres dos extintores. Pois os técnicos ficam sem saber se os extintores estão vazios ou cheios e mandam enchê-los, às vezes sem necessidade, o que gera despesa desnecessária para a instituição. Ele informou que o HUJBB adquiriu agora mais 150 extintores novos e que o número é suficiente para o Hospital.

Por fim, ele fez um balanço positivo da II Sipat, que teve a participação maciça dos servidores do Barros Barreto.

Texto: Roberta Vilanova – Assessoria de Comunicação do HUJBB

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