Pesquisa estuda conseqüências do diabetes para a saúde bucal
O corpo humano não obedece às divisões existentes na área das ciências
da saúde. É o que confirma a pesquisa de Giovanna Ferreira Emmi,
bolsista de iniciação científica da UFPA e estudante de Odontologia.
Ela pesquisou a relação do diabetes mellitus com lesões buco-dentais em
crianças.
O diabetes mellitus é uma doença sistêmica causada por uma deficiência na síntese de insulina pelas células pancreáticas, prejudicando a distribuição de glicose no organismo. “A insulina e a glicose formam uma espécie de sistema chave-fechadura no organismo. Sem a insulina, a taxa de glicose no sangue fica excessiva, é a hiperglicemia”, explica a bolsista. As relações dessa doença com os problemas odontológicos já foram estudadas principalmente em seu tipo II, que geralmente acomete adultos com mais de 40 anos de idade. Havia uma carência de estudos acerca das conseqüências para as crianças, mais atingidas pelo tipo I da doença.
Giovanna Emmi fez um levantamento das crianças diabéticas pacientes da Clínica de Odontopediatria do curso de Odontologia da UFPA e do Hospital Universitário João de Barros Barreto, para então examinar a cavidade bucal e observar as características frente à doença. Foram verificadas complicações em praticamente todas, como inflamação da gengiva, acúmulo de placas bacterianas, cáries, acidose, ressecamento dos lábios e doença periodontal. Como a pesquisa se encontra em desenvolvimento (a bolsista renovou por mais um ano o programa), os resultados ainda são parciais. “A pesquisa propõe às instituições de saúde a criação de programas educativos-preventivos, para ensinar às crianças diabéticas cuidados especiais com a boca”, conta Giovanna.
As maiores dificuldades em se realizar a pesquisa foram a falta de cadastro atualizado do paciente diabético infantil e o mau assessoramento dos serviços de saúde. “Para nossa surpresa, os serviços de referência, inclusive particulares, eram da pior qualidade. Paciente que nos dados aparecia com doze anos, na verdade tinha setenta”, relata o professor Antônio José Nogueira, orientador da pesquisa. Além dos erros nas informações, os hospitais dificultavam o acesso a elas.
Os próximos passos serão fazer ampla divulgação da pesquisa, por meio de publicações, congressos e seminários da área. Essa etapa já foi iniciada, tendo a pesquisa ganho uma menção honrosa este ano no II Congresso de Odontopediatria, em Fortaleza. No último dia 12, Giovanna Emmi a apresentou no XV Seminário de Iniciação Científica da UFPA. “É necessário que se faça uma divulgação a nível internacional, pois esse é um problema que ocorre no mundo inteiro”, opinou a professora Marinete Marins Póvoa, do Instituto Evandro Chagas, que fez o papel de avaliadora externa no seminário.
O diabetes mellitus é uma doença sistêmica causada por uma deficiência na síntese de insulina pelas células pancreáticas, prejudicando a distribuição de glicose no organismo. “A insulina e a glicose formam uma espécie de sistema chave-fechadura no organismo. Sem a insulina, a taxa de glicose no sangue fica excessiva, é a hiperglicemia”, explica a bolsista. As relações dessa doença com os problemas odontológicos já foram estudadas principalmente em seu tipo II, que geralmente acomete adultos com mais de 40 anos de idade. Havia uma carência de estudos acerca das conseqüências para as crianças, mais atingidas pelo tipo I da doença.
Giovanna Emmi fez um levantamento das crianças diabéticas pacientes da Clínica de Odontopediatria do curso de Odontologia da UFPA e do Hospital Universitário João de Barros Barreto, para então examinar a cavidade bucal e observar as características frente à doença. Foram verificadas complicações em praticamente todas, como inflamação da gengiva, acúmulo de placas bacterianas, cáries, acidose, ressecamento dos lábios e doença periodontal. Como a pesquisa se encontra em desenvolvimento (a bolsista renovou por mais um ano o programa), os resultados ainda são parciais. “A pesquisa propõe às instituições de saúde a criação de programas educativos-preventivos, para ensinar às crianças diabéticas cuidados especiais com a boca”, conta Giovanna.
As maiores dificuldades em se realizar a pesquisa foram a falta de cadastro atualizado do paciente diabético infantil e o mau assessoramento dos serviços de saúde. “Para nossa surpresa, os serviços de referência, inclusive particulares, eram da pior qualidade. Paciente que nos dados aparecia com doze anos, na verdade tinha setenta”, relata o professor Antônio José Nogueira, orientador da pesquisa. Além dos erros nas informações, os hospitais dificultavam o acesso a elas.
Os próximos passos serão fazer ampla divulgação da pesquisa, por meio de publicações, congressos e seminários da área. Essa etapa já foi iniciada, tendo a pesquisa ganho uma menção honrosa este ano no II Congresso de Odontopediatria, em Fortaleza. No último dia 12, Giovanna Emmi a apresentou no XV Seminário de Iniciação Científica da UFPA. “É necessário que se faça uma divulgação a nível internacional, pois esse é um problema que ocorre no mundo inteiro”, opinou a professora Marinete Marins Póvoa, do Instituto Evandro Chagas, que fez o papel de avaliadora externa no seminário.
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