Ator Cláudio Barradas é homenageado com lançamento de livro
A vida cultural de Belém no século XX está em grande parte registrada no livro “Cláudio Barradas, o lado invisível da cultura amazônica”, de Oswaldo Coimbra. Em dez horas de entrevista, Cláudio Barradas contou ao autor do livro a sua longa trajetória de militância na cultura paraense.
Durante mais de meio século, Cláudio Barradas foi um ativo agente cultural na cidade: fundador da Escola de Teatro da UFPA e importantes grupos de teatro, jornalista, escritor premiado pela Academia Paraense de Letras e professor universitário. Vários intelectuais e artistas paraenses foram influenciados por Barradas, como o poeta João de Jesus Paes Loureiro, o filósofo Ernani Chaves, o cantor Nilson Chaves e Maria Silvia Nunes, que foi a primeira diretora do curso de Formação de Atores da universidade. “É difícil você encontrar alguém no cenário cultural paraense que não tenha tido algum contato com ele. É um marco da nossa intelectualidade”, destaca o autor do livro.
Além do relato de Barradas, que hoje é padre, o livro conta com um grande acervo fotográfico do arquivo pessoal do ator. “Recuperamos duzentas fotos, que foram digitalizadas”, conta Coimbra, que é pesquisador do Centro Tecnológico da UFPA, doutorado em Pesquisa Histórica Jornalística e atualmente cursa o pós-doutorado na Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP.
O livro é resultado da colaboração de Oswaldo Coimbra à pesquisa “Processos comunicacionais, cinema e identidade cultural: subsídios para políticas culturais na Amazônia”, do Departamento de Comunicação da UFPA. Oswaldo pretende provar, por meio do seu trabalho, a incoerência do discurso recorrente sobre a Amazônia no Brasil e no mundo, que nos coloca no patamar de “santuário ecológico”, negando a produção humana na região. “Esse discurso prega a impossibilidade de uma história da cultura na Amazônia. Se Cláudio Barradas pôde por cinqüenta anos produzir arte, isso é suficiente para desmontar tais idéias”, afirma o pesquisador.
“Cláudio Barradas, o lado invisível da cultura amazônica” foi lançado no último dia 16, durante programação da Escola de Teatro e Dança da UFPA (Etdufpa). Até o dia 20 de novembro, a escola promove exibição de filmes paraenses e uma homenagem ao dia da consciência negra - com mesa-redonda, apresentação e exposição afro-religiosa. O evento acontece no prédio da antiga Delegacia do Ministério da Educação (MEC), que fica na Trav. Dom Romualdo de Seixas, 820.
Durante mais de meio século, Cláudio Barradas foi um ativo agente cultural na cidade: fundador da Escola de Teatro da UFPA e importantes grupos de teatro, jornalista, escritor premiado pela Academia Paraense de Letras e professor universitário. Vários intelectuais e artistas paraenses foram influenciados por Barradas, como o poeta João de Jesus Paes Loureiro, o filósofo Ernani Chaves, o cantor Nilson Chaves e Maria Silvia Nunes, que foi a primeira diretora do curso de Formação de Atores da universidade. “É difícil você encontrar alguém no cenário cultural paraense que não tenha tido algum contato com ele. É um marco da nossa intelectualidade”, destaca o autor do livro.
Além do relato de Barradas, que hoje é padre, o livro conta com um grande acervo fotográfico do arquivo pessoal do ator. “Recuperamos duzentas fotos, que foram digitalizadas”, conta Coimbra, que é pesquisador do Centro Tecnológico da UFPA, doutorado em Pesquisa Histórica Jornalística e atualmente cursa o pós-doutorado na Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP.
O livro é resultado da colaboração de Oswaldo Coimbra à pesquisa “Processos comunicacionais, cinema e identidade cultural: subsídios para políticas culturais na Amazônia”, do Departamento de Comunicação da UFPA. Oswaldo pretende provar, por meio do seu trabalho, a incoerência do discurso recorrente sobre a Amazônia no Brasil e no mundo, que nos coloca no patamar de “santuário ecológico”, negando a produção humana na região. “Esse discurso prega a impossibilidade de uma história da cultura na Amazônia. Se Cláudio Barradas pôde por cinqüenta anos produzir arte, isso é suficiente para desmontar tais idéias”, afirma o pesquisador.
“Cláudio Barradas, o lado invisível da cultura amazônica” foi lançado no último dia 16, durante programação da Escola de Teatro e Dança da UFPA (Etdufpa). Até o dia 20 de novembro, a escola promove exibição de filmes paraenses e uma homenagem ao dia da consciência negra - com mesa-redonda, apresentação e exposição afro-religiosa. O evento acontece no prédio da antiga Delegacia do Ministério da Educação (MEC), que fica na Trav. Dom Romualdo de Seixas, 820.
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