PPGDAM lança livro sobre gestão e desenvolvimento sustentável
Com o objetivo de dinamizar as cadeias produtivas locais de municípios do Pará, o SEBRAE - juntamente com a Bolsa Amazônia e apoio da Universidade Federal do Pará, através do NUMA/POEMA e do Programa de Pós-graduação em Gestão de Recursos Locais e Desenvolvimento Local – PPGDAM, percorreu 12 municípios da região Norte analisando a situação socioeconômica de cada localidade. Os resultados desta pesquisa foram lançados, através de um livro, durante a Feira do Empreendedor.
Intitulado <<Desenvolvimento Local e Associativismo Empreendedor no Pará: Um Desafio Político>>, o livro aborda a situação socioeconômica de algumas regiões do Pará e busca soluções através da dinâmica produtiva para essas localidades, com o incentivo às associações e à consciência ambiental. <<O objetivo é promover o desenvolvimento local, em nível municipal e microrregional, aproveitando os recursos naturais de forma sustentável>>, afirma o Diretor do Núcleo de Meio Ambiente - NUMA e autor do livro junto com o Prof. Jadson F. Chaves, o Prof. Thomas A. Mitschein.
Thomas Mitschein comenta a difícil realidade social de municípios como Barcarena, Igarapé Mirim, Mojú, entre outros. Mesmo com o desenvolvimento econômico de determinados municípios, através das <<locomotivas da economia paraense que são: minério, madeira e pecuária>>, a distribuição se dá de forma desigual. <<Os setores dinâmicos da economia não absorvem a mão de obra para gerar emprego e renda de maneira suficiente para o paraense viver bem>>, afirma.
Uma solução para esta situação seria desenvolver o Associativismo na região. Mas o que seria o Associativismo? <<As cooperativas ou associações de produtores deveriam se organizar para dobrar a produção e melhorá-la, deixando de vender matéria-prima e agregar valor ao produto. Chegamos à conclusão que o maior problema é a gestão da cadeia produtiva, da matéria-prima a comercialização>>, define Mitschein.
Mas para se chegar a este resultado faz-se necessário que exista um verdadeiro mutirão entre sociedade local, órgãos de investimento e instituições científicas, como a UFPA, para dar suporte a essa idéia. <<Os pequenos produtores se unem, se organizam para agregar valor à matéria-prima, mas para isso deve existir o monitoramento, acompanhamento, assistência técnica, financeira e, sobretudo, na gestão>>, concluiu Thomas.
Texto: Andréa Mota
Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
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