Projeto Riacho Doce integra Programa VivaVôlei a suas atividades
Bola, rede, jogadores e quadra. Esses elementos seriam suficientes para realizar uma partida de voleibol. Mas não para o VivaVôlei, programa da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) que ensina a crianças e adolescentes a prática do esporte aliada à promoção de cidadania. Mais do que sobre o jogo, o foco está voltado para a educação, vinculando os atributos e as regras do vôlei ao cotidiano dos jovens.
Em parceria com a CBV, o Projeto Riacho Doce (PRD), programa de extensão da UFPA, integrou o VivaVôlei a suas atividades. A prática do esporte será nos espaços do próprio projeto e todo o material esportivo será fornecido pela iniciativa privada. O lançamento da instalação de um pólo do programa em Belém aconteceu na noite de quarta-feira, (03), às 18h30.
O evento começou com apresentações de dança de meninos e meninas assistidos pelo PRD. Em seguida, iniciaram as demonstrações da metodologia que os educadores utilizam no ensino do vôlei, o chamado mini-vôlei. A técnica do mini-vôlei é uma adaptação do esporte ao público infanto-juvenil. Há um tipo de aquecimento especial, as regras do jogo são diferentes, a bola é mais leve, a rede, mais baixa e a quadra possui dimensões menores que a profissional.
Para aplicar o mini-vôlei no Riacho Doce, os educadores do projeto participaram de formações na CBV, sempre aliando esporte e educação. “Nós não substituímos a escola, mas sim a complementamos com uma atividade lúdica que promove, além do ensino do vôlei, a cidadania”, afirma Christian Costa, coordenador geral do PRD.
Quando soube da existência do VivaVôlei, Christian logo o relacionou ao Riacho Doce, já que ambos se direcionam a proporcionar aos jovens, principalmente de áreas carentes, atividades de lazer, qualidade de vida e cidadania. Marcos Aurélio Gonçalves, da CBV, esteve presente no evento e acredita que a parceria produzirá bons resultados: “A idéia é aliar o mini-vôlei às atividades já desenvolvidas pelo Riacho Doce. Assim, queremos que haja um grande impacto social, com o acompanhamento esportivo e educativo das crianças”.
Rainer Pereira é uma das 600 crianças atendidas pelo PRD. Tem 13 anos de idade e já participa há 8 anos do projeto. “Minha mãe pede para eu sair da rua e eu vou para o Riacho Doce. Acho bem legal agora que vai ter também o vôlei para aprendermos”. Mas questionado se quer ser um atleta, Rainer já estava decidido: “Não. Quero ser arquiteto”.
O VivaVôlei não tem como objetivo principal formar atletas. O enfoque está na educação de crianças, ensinado-as a perceberem que, assim como no esporte há regras e desafios, na vida, também, é preciso saber seus limites e superar as dificuldades.
Saiba mais:
Site do VivaVôlei: www.vivavolei.org.br
Site do Projeto Riacho Doce: www.ufpa.br/prd
Texto: Suzana Lopes
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