Acorda Folia faz carnaval solidário no campus da UFPA
Foto: João Sérgio
Como acontece há quatro anos, a UFPA entrou no ritmo do Carnaval com o Acorda Folia, evento que une diversão à responsabilidade social. Durante toda a quinta-feira o campus foi ocupado por blocos formados pela comunidade universitária, exibições militares, apresentações de grupos de dança, trio elétrico, performance com drag queen e praça de alimentação. A escola de samba Rancho não posso me amofiná trouxe a sua bateria, mestre-sala e porta-bandeira e uma passista para fazer a festa no hall da reitoria. O Acorda Folia está inserido dentro do Programa Compromisso com a Universidade. Os participantes da programação são mobilizados a doar alimentos aos pacientes assistidos pelo Programa de Apoio aos Portadores de Tuberculose Multi-resistente do Hospital Universitário João de Barros Barreto. Ainda houve atividades informativas de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, em especial a AIDS, que têm maior incidência nessa época do ano. “O objetivo é alertar a comunidade universitária para um Carnaval seguro e chamar a atenção para as questões de saúde pública e inclusão social”, explica Gina Calzavara, coordenadora-geral do programa.
Parceiros externos à universidade também estiveram presentes no evento: o Corpo de Bombeiros, fez exibição de rappel, combate a incêndio e primeiros socorros; a Companhia Independente de Policiamento com Cães, da Polícia Militar, fez demonstrações de adestramento; o Grupo de Dança Terceira Arte, do Serviço Social da Indústria (Sesi); e o Grupo de Dança Giro Arte, de Ananindeua.
A criatividade dos brincantes foi estimulada desde a confecção das fantasias, feitas com material alternativo. A irreverência é percebida nos próprios nomes dos blocos, como “Descartáveis”, “Mocréias”, “Cerpanacuia”, etc. As estagiárias do programa sairam com o bloco “Garotas DO programa”, um trocadilho malicioso. A idéia foi da estudante de Serviço Social Itani Freitas, que estava fantasiada de vedete.
O Programa Compromisso com a Universidade começou quando um grupo de servidores da UFPA atentou para o contraste entre a beleza natural do campus e a falta de locais de interação e de recreação. Eles concluíram que isso acarretava problemas de relacionamento na universidade e até mesmo a falta de zelo com as instalações do campus. O programa conta com a participação de estagiários de cursos como Arquitetura, Serviço Social e Turismo. Os estagiários de Arquitetura já elaboraram projetos de criação de espaços de convivência, que esperam por sair do papel. Os coordenadores do programa acreditam que os espaços vazios que existem entre os prédios da UFPA poderiam dar lugar a essas construções, o que aumentaria a qualidade de vida e a auto-estima de professores, servidores, estudantes e da população que utiliza os serviços da universidade.
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