Seminário de Iniciação Científica incentiva a produção do conhecimento na Amazônia
Foi oficialmente aberto na tarde desta segunda-feira, dia 20, o 19º Seminário de Iniciação Científica da Universidade Federal do Pará, que, este ano, contará com a apresentação e avaliação de mais de 400 projetos vinculados ao Programa Integrado de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) da instituição. A cerimônia de abertura do evento contou a presença de diversos representantes da comunidade acadêmica local e de docentes convidados das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, que vieram compor a comissão externa de avaliadores do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ.
As palavras iniciais ficaram por conta do diretor do departamento de Pós-Graduação da UFPA, professor Paulo Gorayeb, que, na ocasião, representou Roberto Dall’Agnol, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP) da universidade. “É com grande satisfação que damos início a mais um seminário que tem como objetivo criar o espaço de divulgação e propagação do saber científico”, afirmou. De acordo com o diretor, em 2008, a 19ª edição do evento comemora o grande número de trabalhos a ser apresentado como resultado da expansão de bolsas, esta possibilitada pela criação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará – FAPESPA, e da extensão das mesmas aos campi do interior.
Segundo a diretora da Divisão de Bolsas de Iniciação Científica da PROPESP, Ana Dolores dos Anjos, a evolução do programa de iniciação científica da UFPA é notável e se destaca dentre um dos que mais crescem no Brasil, pois em sete anos aumentou em mais de 50% o número de bolsas de pesquisa concedidas pela instiuição. “Isso se dá devido um planejamento metodológico da atual administração que, em 2002, criou o PIBIC/UFPA, que ofertou 105 vagas de iniciação científica para alunos da instituição; em 2006, criou o PIBIC/Interior, que contemplou mestres e doutores dos campi da UFPA no interior do estado com mais 35 bolsas; em 2006, criou o Programa de Auxílio ao Recém-Doutor (PARD), que ofertou mais 38 bolsas; e, em 2008, criou a FAPESPA, com mais 60 bolsas ofertadas”, sintetizou. Ana Dolores lembrou que, em 2001, a UFPA contava apenas com 211 bolsas de iniciação científica e, atualmente, conta com o total de 553, as quais são agenciadas com recursos da própria UFPA, FAPESPA, CNPQ e CAPES.
No 19º Seminário de Iniciação Científica serão apresentados um total de 422 trabalhos, os quais serão avaliados de forma específica pela comissão externa formada por mais de 20 professores doutores do CNPQ de acordo com cada área do conhecimento, a saber Ciências da Saúde; Ciências Exatas e da Terra; e Humanidades. Para a representante da Comissão Nacional de Avaliação Científica do CNPQ, a Profª. Drª. Rosa Ester Rossini, dentre muitas outras características, o PIBIC da UFPA se destaca justamente pela preocupação da instituição em proporcionar aos bolsistas que a avaliação de seus relatórios seja feita de forma específica e não genérica, como acontece em outros lugares do Brasil.
Rosa Ester veio coordenar a comissão externa de avaliadores, como faz anualmente desde o primeiro seminário, e, como conhecedora de programas de iniciação científica de instituições de ensino superior de todo o Brasil, define o da UFPA como um dos mais qualificados do país e que melhor atinge o objetivo de favorecer a inclusão científica, cultural e social no Estado do Pará. “Todos os anos, vemos aqui uma relação de relatórios de excelente nível, que demonstram a competência dos professores orientadores e o esforço e dedicação dos alunos para com o fazer científico na região onde vivem”, disse.
Também participou do momento de abertura do seminário, a Vice-Reitora da UFPA, professora Regina Feio, que, representando o Reitor Alex Fiúza de Melo, destacou o compromisso da instituição com a produção do conhecimento e com a missão de produzir e socializar o saber científico na Amazônia. “Nossa meta é formar um quadro qualificado de mestres e doutores para falar e potencializar o desenvolvimento sustentável, a preservação do meio ambiente e da realidade cultural da Região Norte do país”, observou.
Entre os avaliadores, as expectativas são as melhores possíveis. “É em eventos como esse que descobrimos os verdadeiros cientistas do futuro do Brasil. A iniciação científica é o que, de fato, desenvolve a ciência, e motiva os estudantes a considerarem a área da pesquisa como carreira profissional”, afirmou a Profª Drª Márcia Abraão Moura, pesquisadora de Geociências, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que pela primeira vez veio prestigiar a produção científica paraense. O seminário se realizará até a próxima sexta-feira, dia 24. Os projetos serão apresentados nos diversos espaços da universidade. Para Informações sobre os trabalhos e locais de apresentação, acesse o site da programação.
Texto: Jéssica Souza – Assessoria de Comunicação Institucional UFPA
Foto: Mácio Ferreira
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