Belém receberá cerca de 80 mil visitantes durante o Fórum Social Mundial. Para abrigar esse contingente, organizaram-se vários tipos de hospedagem. Com base no fato de que a rede hoteleira da Região Metropolitana de Belém não tem capacidade suficiente de hospedar todos os visitantes (a estimativa é de 8 mil leitos nos hotéis e motéis), a organização do FSM convidou os moradores da cidade a receberem, em casa, alguns participantes estrangeiros.

Durante 2008, as famílias que quisessem e pudessem disponibilizar leitos para abrigar visitantes fizeram um cadastro. A organização do Fórum fez uma seleção das residências que, realmente, tinham condições de receber os participantes, conseguindo o total de 8 mil leitos. Essas vagas ficaram à disposição no site do evento para que os interessados se inscrevessem. Enquanto isso, as famílias fizeram um treinamento para receber orientações acerca de como acolher os visitantes em casa.

A diária de um leito simples, que inclui cama, rede ou colchonete e café da manhã, custa R$ 27,50. Já um leito superior, com direito a cama, ar-condicionado, banheiro privativo e café da manhã, custa R$ 38,50 por dia. Todas as vagas para a hospedagem familiar já estão reservadas.

Quem ainda quiser tentar um local para se hospedar, há a possibilidade das hospedagens alternativas, que também foram cadastradas pela organização do Fórum. São escolas municipais, estaduais e religiosas, instituições de nível superior, ginásios esportivos, centros comunitários, sítios, casas de veraneio e até barcos que dispuseram espaços para abrigar os visitantes. Sem contar os acampamentos de vários grupos (quilombolas, índios, juventude, via campesina), que também receberão milhares de participantes.

Kátia Barros, coordenadora do Núcleo de Registro e Qualidade da Paratur (Companhia Paraense de Turismo) afirma que ainda há vagas nas hospedagens alternativas. Para se cadastrar, o interessado deve preencher o formulário disponível no site do FSM.

No total, Kátia informa que a organização do evento contabilizou, aproximadamente, 85 mil leitos, contando os três tipos de hospedagem: convencional (hotéis, motéis e pousadas), familiar e alternativa. Esse número acima da expectativa de visitantes tem o objetivo de evitar transtornos para os participantes conseguirem habitação durante o Fórum.

A Universidade Federal do Pará, uma das sedes do Fórum, não terá alojamentos, por  não haver espaços adequados para esses fins e por disponibilizar grande parte de sua estrutura para as atividades programadas para o evento. As demais sedes (UFRA e Escola de Aplicação) terão espaços de hospedagem, como salas e acampamentos.

Texto: Suzana Lopes - Assessoria de Comunicação Institucional

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