UFPA se prepara para receber visitantes de 150 países
A partir de 27 de janeiro, com o início do Fórum Social Mundial 2009, visitantes dos quatro cantos do mundo estarão presentes em Belém, representando a união dos povos e a socialização entre os mesmos. Para atender os participantes estrangeiros, a organização do Fórum disponibilizará alguns serviços de tradução.
Na UFPA estão sendo montadas salas de tradução com capacidade para 908 pessoas, já na UFRA o número chega a 14 espaços com o total de 8.088 receptores. O Fórum ainda contará com mais 1500 rádios de tradução simultânea além de voluntários que estão sendo treinados para atuar como tradutores (na tradução de textos com caráter mais formal) e intérpretes (na tradução de forma menos literal e mais interpretativa), auxiliando as 120 mil pessoas de mais de 150 países, esperadas para o evento.
Os voluntários da área da tradução, além de traduzirem simultaneamente algumas atividades apresentadas durante o FSM, vão também atuar como guias turísticos dos visitantes durante a realização do evento. De acordo com Caroline dos Anjos, uma das integrantes da equipe responsável pela tradução, somente para o Acampamento Intercontinental da Juventude (AIJ) estima-se que mais de 150 intérpretes/tradutores serão voluntários.
Os tradutores selecionados para o Fórum trabalharão com delegações de todo o planeta como a delegação suíça que vai participar com uma comitiva de 50 pessoas composta por dirigentes sindicais, representantes de ONGs de cooperação e promoção dos direitos humanos, lideranças políticas e jornalistas.
No momento, estão sendo feitas algumas reuniões para esclarecerem as dúvidas dos voluntários e também estão sendo feitos treinamentos e divisão de tarefas de acordo com a afinidade e preferência de cada tradutor, dessa forma, a organização espera tornar o ambiente o mais confortável e acolhedor possível para os visitantes.
Os idiomas oficiais do Fórum são o Português, o Inglês, o Espanhol e o Francês e mais a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), a serem utilizados pelos voluntários que trabalharão no Fórum, como o estudante de Geofísica da UFPA Raphael Di Carlo, que acredita ser uma experiência única e de extrema importância. "Os tradutores são a base de tudo, pois sem eles não haveria como os estrangeiros se comunicarem nem como existirem atividades que envolvessem todos, já que ninguém iria se entender", conta Raphael.
Texto: Raphael Freire – Assessoria de Comunicação da UFPA
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