Atividade atua em defesa da diversidade biosociocultural
Centenas de pessoas participaram da atividade autogestionada ‘Por entre Trilhas e Sonhos: Pororoca de Saberes, Sabores e Ritmos da Amazônia’. A atividade integrou a programação do Fórum Social Mundial e ocorreu das 8 às 12h, no Parque Estadual do Utinga – PEUt, antigo Parque Ambiental de Belém. O evento foi uma realização do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia (GEPERUAZ) da Universidade Federal do Pará, juntamente a outros parceiros, e teve como objetivos fortalecer a luta pela defesa da natureza e afirmar a intermulticulturalidade dos povos indígenas, afrodescendentes, ribeirinhos, pescadores, extrativistas, entre outros.
A atividade iniciou com o acolhimento dos participantes, dentre eles, índios de diferentes etnias, ribeirinhos, assentados, quilombolas e participantes de outros Estados e países. Nesse momento, guardas da polícia florestal e participantes realizaram a soltura de pássaros apreendidos em Belém e no interior do Estado.
Em seguida, os participantes foram encaminhados à visitação de um dos quatro territórios temáticos construídos no Parque, focalizando os Povos Indígenas e da Floresta; Populações Negras e Quilombolas; Populações Caboclas Ribeirinhas; Populações Camponesas e Assentadas.
Nesses territórios, foram desenvolvidas atividades lúdicas, artísticas e culturais combinadas com trilhas ecológicas. No território das Populações Negras e Quilombolas, por exemplo, houve apresentações de ritmos relacionados à afro-religião, com exibição e explicação de diferentes toques de tambor relacionados à resistência negra nos quilombos. Houve, também, rituais ligados ao candomblé, como o banho de cheiro, e apresentação de roda de capoeira.
Ao final, todos os participantes se reuniram no “Refúgio do Utinga” para o desenvolvimento de atividades culturais que afirmaram a luta em defesa pela biosocioculturaldiversidade da Amazônia. Foram apresentados perfomances artísticas, musicais e saraus de poesia. O destaque foi o plantio de 1000 (mil) mudas nativas, como parte do programa “Um Bilhão de Árvores para a Amazônia”.
Texto: Ana Carolina Pimenta- Assessoria de Comunicação da UFPA.
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