UFPA vai oferecer curso de mestrado em Ciência da Computação
Texto: Alan Araguaia, estagiário da Agência de Notícias da UFPA
Conforme recente divulgação no site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação (MEC), foi aprovada a implantação de um novo programa de mestrado na UFPA ainda para este ano. Trata-se do mestrado em Ciência da Computação, fruto de uma parceria entre os departamentos de Informática e de Engenharia Elétrica e da Computação. Os responsáveis pela especialização esperam a chegada de um documento oficial por parte da Capes, para então decidirem o número de vagas, os membros do colegiado e da coordenação, processo de seleção, disciplinas a serem ofertadas, entre outros assuntos. Apesar do mestrado ainda não estar instalado na universidade, algumas questões já foram definidas. Ele começará a funcionar no segundo semestre deste ano, com as seguintes linhas de pesquisa: Engenharia de Software, Gerência de Sistemas de Informação, Informática na Educação, Redes de Computadores e Sistemas Inteligentes.
O projeto de implantação do mestrado em Ciência da Computação começou a ganhar fôlego quando se atingiu o número necessário de doutores para o funcionamento do curso, há um ano atrás. O intercâmbio do Departamento de Informática com o de Engenharia Elétrica possibilitou que se completasse o quadro docente. “O Departamento de Engenharia Elétrica já tinha bastante produção, o que contribuiu muito para termos um número significativo de linhas de pesquisa nesse mestrado”, afirma Carla Reis, professora e pesquisadora do Departamento de Informática, que participou da elaboração do projeto de mestrado. O curso contará com oito professores-doutores do Departamento de Informática e quatro do Departamento de Engenharia Elétrica e da Computação.
Um dos campos de pesquisa que mais se destaca dentre os que darão suporte ao mestrado é o de Engenharia de Software, pelo seu caráter transversal. “Todas as outras linhas de pesquisa estão usando os conhecimentos adquiridos pela engenharia de software, assim como nós utilizamos os conhecimentos de outras áreas”, conta Carla Reis, que tem nesse campo o seu enfoque de pesquisa. Ela e a equipe do Laboratório de Engenharia de Software (Labes) desenvolvem técnicas de inteligência artificial para aumentar a eficiência dos programas utilizados por grandes organizações. “Antigamente se desenvolvia softwares ‘no facão’, ou seja, conforme as falhas apareciam”, relata a pesquisadora, “agora, com a maior complexidade das empresas de software, é necessário reduzir ao máximo as falhas”. A base desta tecnologia é um programa chamado ambiente, que tem uma linguagem de modelagem de processos constituída de símbolos gráficos. Nele, os gerentes de software, programadores e desenvolvedores modelam como o programa será desenvolvido, quais serão as suas sub-atividades, até chegar no produto final. Só que esse ambiente precisa ter um grau de inteligência capaz de contornar situações inesperadas. “Como quem trabalha com os programas são pessoas, e não máquinas, acontece delas saírem de férias, adoecerem, haver substituição etc. O sistema tem que ser capaz de operar mudanças dinâmicas durante sua execução”.
Para isso, o ambiente precisa estar integrado com o banco de dados que guarda as informações, e dispor de uma interface leve para que as pessoas aceitem utiliza-lo. Ele detecta quais são as operações que estão sendo feitas, e auxilia o gerente provendo métricas (padrões). “É um ambiente complexo que precisa estar sempre disponível e se comunicar com ferramentas externas também”, explica Carla Reis.
Segundo a pesquisadora, a implantação do mestrado tende a elevar essa e as demais pesquisas a um nível bastante superior. “Os pesquisadores orientando em nível de mestrado têm a oportunidade de explorar mais os seus conhecimentos do que na graduação, em que os alunos ainda estão em fase inicial de aprendizado. É um grande avanço para qualquer departamento contar com um mestrado”.
Conforme recente divulgação no site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação (MEC), foi aprovada a implantação de um novo programa de mestrado na UFPA ainda para este ano. Trata-se do mestrado em Ciência da Computação, fruto de uma parceria entre os departamentos de Informática e de Engenharia Elétrica e da Computação. Os responsáveis pela especialização esperam a chegada de um documento oficial por parte da Capes, para então decidirem o número de vagas, os membros do colegiado e da coordenação, processo de seleção, disciplinas a serem ofertadas, entre outros assuntos. Apesar do mestrado ainda não estar instalado na universidade, algumas questões já foram definidas. Ele começará a funcionar no segundo semestre deste ano, com as seguintes linhas de pesquisa: Engenharia de Software, Gerência de Sistemas de Informação, Informática na Educação, Redes de Computadores e Sistemas Inteligentes.
O projeto de implantação do mestrado em Ciência da Computação começou a ganhar fôlego quando se atingiu o número necessário de doutores para o funcionamento do curso, há um ano atrás. O intercâmbio do Departamento de Informática com o de Engenharia Elétrica possibilitou que se completasse o quadro docente. “O Departamento de Engenharia Elétrica já tinha bastante produção, o que contribuiu muito para termos um número significativo de linhas de pesquisa nesse mestrado”, afirma Carla Reis, professora e pesquisadora do Departamento de Informática, que participou da elaboração do projeto de mestrado. O curso contará com oito professores-doutores do Departamento de Informática e quatro do Departamento de Engenharia Elétrica e da Computação.
Um dos campos de pesquisa que mais se destaca dentre os que darão suporte ao mestrado é o de Engenharia de Software, pelo seu caráter transversal. “Todas as outras linhas de pesquisa estão usando os conhecimentos adquiridos pela engenharia de software, assim como nós utilizamos os conhecimentos de outras áreas”, conta Carla Reis, que tem nesse campo o seu enfoque de pesquisa. Ela e a equipe do Laboratório de Engenharia de Software (Labes) desenvolvem técnicas de inteligência artificial para aumentar a eficiência dos programas utilizados por grandes organizações. “Antigamente se desenvolvia softwares ‘no facão’, ou seja, conforme as falhas apareciam”, relata a pesquisadora, “agora, com a maior complexidade das empresas de software, é necessário reduzir ao máximo as falhas”. A base desta tecnologia é um programa chamado ambiente, que tem uma linguagem de modelagem de processos constituída de símbolos gráficos. Nele, os gerentes de software, programadores e desenvolvedores modelam como o programa será desenvolvido, quais serão as suas sub-atividades, até chegar no produto final. Só que esse ambiente precisa ter um grau de inteligência capaz de contornar situações inesperadas. “Como quem trabalha com os programas são pessoas, e não máquinas, acontece delas saírem de férias, adoecerem, haver substituição etc. O sistema tem que ser capaz de operar mudanças dinâmicas durante sua execução”.
Para isso, o ambiente precisa estar integrado com o banco de dados que guarda as informações, e dispor de uma interface leve para que as pessoas aceitem utiliza-lo. Ele detecta quais são as operações que estão sendo feitas, e auxilia o gerente provendo métricas (padrões). “É um ambiente complexo que precisa estar sempre disponível e se comunicar com ferramentas externas também”, explica Carla Reis.
Segundo a pesquisadora, a implantação do mestrado tende a elevar essa e as demais pesquisas a um nível bastante superior. “Os pesquisadores orientando em nível de mestrado têm a oportunidade de explorar mais os seus conhecimentos do que na graduação, em que os alunos ainda estão em fase inicial de aprendizado. É um grande avanço para qualquer departamento contar com um mestrado”.
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