UFPA amplia número de vagas anuais de cinco para seis mil
A maior universidade federal do país, em número de alunos, ficará ainda maior. A UFPA ofertará mais 700 vagas ainda este ano, graças à criação de novos cursos de graduação. De acordo com Licurgo Brito, pró-reitor de Ensino de Graduação, o número de vagas ofertadas anualmente irá subir de cinco para seis mil ainda em 2009 e terá um acréscimo de 30% em 2010.
Entre os novos cursos confirmados para 2009, estão os de Museologia e de Biotecnologia, já aprovados pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) da UFPA. Assim, quem não passou no PSS ainda pode se tornar calouro este ano. As novas vagas serão ofertadas por meio de um Processo Seletivo Especial. O lançamento do edital está previsto para o mês de abril e o concurso deve acontecer nos meses de maio e junho.
“Esse aumento de vagas veio por meio do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) do governo federal. Esse é um projeto polêmico, muito discutido em todo o país, mas é um investimento importante no Ensino Superior público, não apenas no sentido quantitativo, ou seja, do crescimento de oferta de vagas, mas também no âmbito qualitativo por meio de investimentos em infraestrutura, manutenção e também na pós-graduação, o que favorece o fortalecimento da pesquisa e do ensino”, defende Licurgo Brito.
CONHEÇA OS NOVOS CURSOS CONFIRMADOS:
Museologia: O curso, ligado à área de Ciências da Arte, tem o objetivo de formar profissionais para atuar na preservação do patrimônio artístico, cultural e histórico da região amazônica. “Esse é um novo curso que ainda não há na Região Norte do país. Nesse sentido, mais uma vez, a UFPA sairá na frente”, comemora o pró-reitor de Ensino de Graduação. “Temos um patrimônio fantástico que, de certa forma, tem sido tratado amadoristicamente e mantido apenas pelo esforço pessoal de alguns profissionais”.
Biotecnologia: Esse é um projeto interdisciplinar que envolve as Ciências Biológicas, a área de tecnologia e a área de educação. O curso se volta para o desenvolvimento de tecnologias para a produção e os estudos de bens extraídos da floresta, ou seja, é voltado para o aproveitamento dos recursos naturais. “Somos ricos em floresta e pobres em dinheiro porque não sabemos, ainda, como transformar a floresta em dinheiro, sem derrubá-la. A Universidade precisa investir na valorização da floresta viva em pé para ajudar a pensar na produção de riqueza a partir das ervas, da variedade biológica, do equilíbrio do ecossistema e não apenas no valor econômico do carvão e da madeira”, alerta Licurgo Brito.
Texto: Glauce Monteiro – Assessoria de Comunicação Institucional UFPA
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