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Projeto da UFPA oferece capoeira para a terceira idade

Você já imaginou uma pessoa de 81 anos praticando capoeira? Pois acredite, são atividades como essa que o Grupo de Educação da Terceira Idade (GETI) vem desenvolvendo há quase dez anos. O grupo pertence ao Campus Universitário de Castanhal e é coordenado pela professora Eula Nascimento.

 

A atividade de capoeira é a que mais chama atenção de quem conhece o grupo. Ela foi implantada no GETI em 2005 e é praticada duas vezes por semana dentro do “Projeto de bem-estar físico”, sob coordenação do professor José Nazareno Abraçado. Na capoeira, são atendidas 50 pessoas com idade igual ou superior a cinquenta anos, a mais velha tem 81. “Promover educação para  a terceira idade é um diferencial e um desafio”, conta a professora Ildete Falcão, coordenadora pedagógica do GETI.

 

Pode parecer difícil imaginar uma senhora já idosa praticando capoeira, mas a professora garante que não há dificuldade na prática dos exercícios, já que eles são adaptados para essa faixa etária. “A finalidade dos exercícios é de melhorar o equilíbrio, a respiração e a concentração, por meio do  gingado e da expressão corporal lúdica”, esclarece Ildete. O grupo recebe inúmeros convites para apresentações, o próximo já está marcado para o dia 05 de abril (Dia mundial da Atividade Física) no SESC/Castanhal.

 

As atividades do grupo vão desde natação, hidroginástica até capoeira, passando por educação formal e atualização cultural. Os onze funcionários atendem, no total, cerca de 150 alunos, com uma predominância feminina, mas já existe um crescimento nas matrículas de homens.

 

O GETI existe desde 1999 e conta, também, com a participação de alunos dos cursos de Pedagogia e Educação Física, como bolsistas e voluntários. Anualmente, a coordenação do grupo realiza o “Arraial Junino do GETI” e o “Seminário de Educação e Velhice”.

 

“Trabalhar educação para pessoa idosa é mais aprender-ouvir do que ensinar-dizer. Nossa maior gratificação é a satisfação do aprendizado e a convivência com pessoas das mais variadas experiências e histórias de vida enriquecedoras”, diz Ildete.

 

Texto: Raphael Freire – Assessoria de Comunicação da UFPA

 

Publicado em: 23.03.2009 12:24