Educação rural é o tema de encontro na UFPA
Projetos educacionais que excluem o campo e o isolamento das pesquisas sobre a temática foram algumas das questões debatidas durante a mesa-redonda “Educação do Campo e Pesquisa”, ocorrida na última quinta feira, 19. O evento contou com a presença de pesquisadores em Educação do Campo e foi presidido pela professora da Universidade de Brasília (UnB), Mônica Molina.
A Educação do Campo vem conquistando espaço nos debates e nas políticas educacionais no Brasil, nos últimos anos, quando os movimentos sociais e suas lutas passaram a ter maior visibilidade. A partir daí, estudiosos multiplicaram produções acadêmicas sobre a temática em diversas áreas do conhecimento. Somente no Estado do Pará, existem 14 grupos de pesquisa, integrando162 pesquisadores e 95 estudantes-bolsistas, de acordo com o Cadastro do Diretório dos Grupos do CNPq.
Alguns coordenadores de grupos, como o professor Salomão Hage, que representa o Grupo de Estudos e Pesquisa de Educação Rural da Amazônia (GEPERUAZ), integrado ao Instituto de Ciências da Educação (ICED) da UFPA, debateram diversas questões a partir da fala da professora Mônica Molina. Segundo o professor, é cada vez mais urgente trazer, para dentro das iniciativas em Educação do Campo, os sujeitos do campo organizados que podem socializar e trocar experiências de luta pelos seus direitos.
Segundo os participantes, é necessário socializar e articular as pesquisas nessa área, pois elas estão seguindo uma tendência de isolamento que, de acordo com Mônica Molina, só contribui para que “acadêmicos se acomodem em seus holofotes, fazendo com que busquem mais teoria que prática”.
Foi consenso, entre os estudiosos presentes, que as pesquisas, bem como as políticas públicas voltadas para a educação do Campo, devam ser mais integradas e participativas, envolvendo e respeitando os valores e o protagonismo do homem rural.
Serviço:
GEPERUAZ: 1° andar do Instituto de Ciências da Educação - ICED/UFPA (Setor Profissional).
Contatos: (91) 3201-7572 (Falar com Lorena – Bolsista do GEPERUAZ).
Texto: Jacklene Carréra – Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
A Educação do Campo vem conquistando espaço nos debates e nas políticas educacionais no Brasil, nos últimos anos, quando os movimentos sociais e suas lutas passaram a ter maior visibilidade. A partir daí, estudiosos multiplicaram produções acadêmicas sobre a temática em diversas áreas do conhecimento. Somente no Estado do Pará, existem 14 grupos de pesquisa, integrando162 pesquisadores e 95 estudantes-bolsistas, de acordo com o Cadastro do Diretório dos Grupos do CNPq.
Alguns coordenadores de grupos, como o professor Salomão Hage, que representa o Grupo de Estudos e Pesquisa de Educação Rural da Amazônia (GEPERUAZ), integrado ao Instituto de Ciências da Educação (ICED) da UFPA, debateram diversas questões a partir da fala da professora Mônica Molina. Segundo o professor, é cada vez mais urgente trazer, para dentro das iniciativas em Educação do Campo, os sujeitos do campo organizados que podem socializar e trocar experiências de luta pelos seus direitos.
Segundo os participantes, é necessário socializar e articular as pesquisas nessa área, pois elas estão seguindo uma tendência de isolamento que, de acordo com Mônica Molina, só contribui para que “acadêmicos se acomodem em seus holofotes, fazendo com que busquem mais teoria que prática”.
Foi consenso, entre os estudiosos presentes, que as pesquisas, bem como as políticas públicas voltadas para a educação do Campo, devam ser mais integradas e participativas, envolvendo e respeitando os valores e o protagonismo do homem rural.
Serviço:
GEPERUAZ: 1° andar do Instituto de Ciências da Educação - ICED/UFPA (Setor Profissional).
Contatos: (91) 3201-7572 (Falar com Lorena – Bolsista do GEPERUAZ).
Texto: Jacklene Carréra – Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
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