A Secretaria de Saúde do Pará (SESPA) confirmou, no dia 17 de julho, 30 casos de contaminação pelo vírus Influenza A (Gripe Suína), no Estado. Embora os casos registrados tenham sido classificados como “leves e moderados”, a rápida proliferação do vírus tem alarmado algumas pessoas, fazendo-as confundir, facilmente, os sintomas da doença com os da gripe comum. Tal quadro aumentou significativamente a demanda por atendimentos no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), que é a referência local para o diagnóstico da Gripe A.

O Hospital Universitário, porém, esclarece à comunidade acadêmica, que, em caso de suspeita de Gripe A, o paciente deve dirigir-se, primeiramente, a uma unidade básica de saúde ou às unidades de urgência e emergência, se possuir convênio particular. São essas unidades que deverão encaminhar os casos suspeitos ao Barros Barreto, tão logo os sintomas e o quadro epidemiológico apontados estiverem dentro das definições da contaminação pelo vírus Influenza. De acordo com a vice-diretora do HUJBB, Helena Brígido, a medida é necessária devido ao fato de o Hospital ser uma via terciária, que só pode receber pacientes referenciados.

Em todo o Brasil, já foram confirmados 1.027 casos da gripe, dentre os quais 11 mortes. Os casos registrados no Pará concentram-se na capital, Belém. Os sintomas da doença são dor de cabeça, irritação nos olhos, tosse, coriza, febre alta e repentina, dor nos músculos e articulações. Assim como a gripe comum, a transmissão do vírus acontece por partículas de saliva ou secreção nasal. O tratamento deve ser feito com antivirais e indicados por um profissional de saúde após a confirmação do diagnóstico.

As recomendações gerais de prevenção são as de evitar aglomerações; não compartilhar copos ou objetos afins, bem como alimentos; lavar as mãos com água e sabão frequentemente e evitar tocar nos olhos, nariz e boca. Essas e outras informações podem ser encontradas no novo protocolo sobre o vírus Influenza A (H1N1), divulgado pela SESPA, a fim de facilitar o acesso da população a detalhes sobre a doença. Para ler, na íntegra, o protocolo, clique aqui.

Texto: Jéssica Souza – Assessoria de Comunicação da UFPA

Foto: Alexandre Moraes

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