Plano de ação visa integrar ensino superior e educação básica
A Universidade Federal do Pará formalizou, hoje, compromisso com a sua Escola de Aplicação para colocar em prática um novo plano de ação voltado à melhoria da educação básica e profissional no Estado. O reitor Carlos Maneschy, a pró-reitora de Ensino e de Graduação, Marlene Freitas, e demais membros da equipe participaram de um debate com os professores do ensino fundamental e médio do antigo Núcleo Pedagógico Integrado (NPI) em busca de soluções para revitalizar as práticas metodológicas utilizadas até então.
“A meta é fazer da Escola de Aplicação um grande laboratório, renovando suas ações e projetos. Esse é um passo inicial para a realização de uma integração mais profunda entre o ensino superior e a educação básica. Estamos aqui para discutir, coletivamente, o futuro dessa Escola”, afirmou a pró-reitora, que também coordena a Câmara de Educação Básica e Profissional da UFPA, criada pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE). A Câmara, por sua vez, criou a Coordenadoria de Educação Básica e Profissionalizante (CEBP), responsável por atender mais de perto às demandas da Escola de Aplicação e das Escolas Profissionalizantes de Música, de Teatro e Dança, da Universidade.
Segundo o reitor, essa é a primeira vez que a UFPA toma uma iniciativa no sentido de criar diálogo sobre o papel estratégico da Escola de Aplicação, enquanto unidade institucional, na tentativa de prover suas necessidades e consolidá-la como espaço de qualidade e campo de experimentação metodológica. “Temos na Escola de Aplicação, comprovadamente, a melhor qualificação docente do Estado. Precisamos potencializar e expandir esses resultados para fazer valer o patrimônio educacional de que dispomos, tendo em mente que a Escola de Aplicação é um espaço privilegiado para responder às demandas e à carência de educação básica de qualidade no Pará”, disse.
PREPARAÇÃO - O professor Wagner Júnior, diretor da Escola, afirmou que o projeto pedagógico da unidade já vem sendo discutido internamente por seu quadro de docentes há algum tempo e que revitalizá-lo simboliza um desafio que requer grande dedicação. Algumas das novas ações pedagógicas a serem colocadas em prática estão sendo propostas pela CEBP, como a criação de cursos tecnológicos para atender a comunidade do Guamá e da Terra-Firme e a adaptação do ensino fundamental que, agora, por imposição de lei criada pelo Ministério da Educação (MEC), terá que ofertar nove séries.
No dia 1º de setembro, inclusive, a CEBP vai promover um treinamento com técnicos do MEC para preparar os docentes da educação básica, na Escola de Aplicação, a lidarem com a implantação da 9ª série do ensino fundamental. “Essa inovação também vai demandar, por exemplo, a reestruturação da educação infantil, pois, com as nove séries, as crianças terão que começar a estudar mais cedo. A partir de 2010, a Escola de Aplicação terá que abrir possibilidade para o ingresso de alunos na faixa etária entre 4 e 5 anos”, explicou Simei Andrade, que, com Célia Amaral, coordena a CEBP.
Texto: Jéssica Souza – ASCOM/UFPA
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