Programação na UFPA comemora os 30 anos da Lei de Anistia no Brasil
Há 30 anos, a Lei nº 6.683, conhecida como Lei de Anistia, isentou os cidadãos brasileiros punidos por praticarem atos contra os governos militares durante a ditadura. No último dia 28 deste mês, a Universidade Federal do Pará (UFPA), em parceria com a Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), promoveu uma programação especial para celebrar o aniversário da data que mobilizou a sociedade brasileira na década de 70.
Alexandre Cunha, organizador da comemoração em Belém, explica que “o grande objetivo foi mobilizar a sociedade e as suas estruturas dirigentes para uma reflexão sobre o significado da conquista da Anistia e homenagear entidades e pessoas atingidas pela legislação de exceção, de 1964 até a promulgação da Lei, em 1979, sendo o principal homenageado o falecido sindicalista e dirigente partidário Raimundo Jinkings”. Além dele, outros anistiados mereceram destaque, como Paulo Fonteles, Iza Cunha e os combatentes da guerrilha do Araguaia, Ruy Barata, Montenegro Duarte, Henry Kayat, Benedito Monteiro, Edson Luís e Orlando Sampaio Silva.
O evento “30 anos de Anistia no Brasil: memória e significação” ocorrerá até 18 de setembro e envolverá debates e exposições sobre este importante período histórico brasileiro. O dia da abertura, 28 de agosto, foi marcado por mesas-redondas que lembraram e discutiram a reconquista da liberdade de ação, opinião e imprensa no Brasil.
Participam dos debates, no Centro de Convenções da UFPA, o reitor da Universidade, Carlos Maneschy; o pesquisador Alexandre Cunha e representantes do governo federal e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de convidados, como os deputados Jader Barbalho, Paulo Rocha, Arnaldo Jordy e representantes dos anistiados, como o professor Orlando Sampaio Silva, aposentado da UFPA.
EXPOSIÇÃO: A Universidade também receberá, a partir do dia 14 de setembro, uma exposição com jornais, documentos e fotografias da época, os quais integram o Acervo Alexandre Cunha, do Laboratório de Antropologia da UFPA. São 30 mil documentos sobre movimentos sociais, anistia, Direitos Humanos e Amazônia coletados e organizados, com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), pelo professor e ex-presidente do Comitê Paraense pela Anistia, que dá nome ao acervo.
A comemoração é aberta ao público em geral e há previsão para o lançamento de um livro a ser publicado até o fim deste ano, reunindo documentos e depoimentos sobre a Anistia.
SERVIÇO:
“30 anos de Anistia no Brasil: memória e significação”
Exposição: 14 e 18 de setembro de 2009.
Local: Centro de Convenções da UFPA
Texto: Igor de Souza – Assessoria de Comunicação da UFPA
Alexandre Cunha, organizador da comemoração em Belém, explica que “o grande objetivo foi mobilizar a sociedade e as suas estruturas dirigentes para uma reflexão sobre o significado da conquista da Anistia e homenagear entidades e pessoas atingidas pela legislação de exceção, de 1964 até a promulgação da Lei, em 1979, sendo o principal homenageado o falecido sindicalista e dirigente partidário Raimundo Jinkings”. Além dele, outros anistiados mereceram destaque, como Paulo Fonteles, Iza Cunha e os combatentes da guerrilha do Araguaia, Ruy Barata, Montenegro Duarte, Henry Kayat, Benedito Monteiro, Edson Luís e Orlando Sampaio Silva.
O evento “30 anos de Anistia no Brasil: memória e significação” ocorrerá até 18 de setembro e envolverá debates e exposições sobre este importante período histórico brasileiro. O dia da abertura, 28 de agosto, foi marcado por mesas-redondas que lembraram e discutiram a reconquista da liberdade de ação, opinião e imprensa no Brasil.
Participam dos debates, no Centro de Convenções da UFPA, o reitor da Universidade, Carlos Maneschy; o pesquisador Alexandre Cunha e representantes do governo federal e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de convidados, como os deputados Jader Barbalho, Paulo Rocha, Arnaldo Jordy e representantes dos anistiados, como o professor Orlando Sampaio Silva, aposentado da UFPA.
EXPOSIÇÃO: A Universidade também receberá, a partir do dia 14 de setembro, uma exposição com jornais, documentos e fotografias da época, os quais integram o Acervo Alexandre Cunha, do Laboratório de Antropologia da UFPA. São 30 mil documentos sobre movimentos sociais, anistia, Direitos Humanos e Amazônia coletados e organizados, com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), pelo professor e ex-presidente do Comitê Paraense pela Anistia, que dá nome ao acervo.
A comemoração é aberta ao público em geral e há previsão para o lançamento de um livro a ser publicado até o fim deste ano, reunindo documentos e depoimentos sobre a Anistia.
SERVIÇO:
“30 anos de Anistia no Brasil: memória e significação”
Exposição: 14 e 18 de setembro de 2009.
Local: Centro de Convenções da UFPA
Texto: Igor de Souza – Assessoria de Comunicação da UFPA
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