Engenharia Mecânica faz pesquisa e extensão na área de soldagem
Texto: Fabrício Mattos, estagiário da Agência de Notícias
A tecnologia de soldagem consiste num estudo amplo na área de materiais e na melhor técnica de união entre eles, que é a soldagem em si. A solda pode ser utilizada tanto como revestimento para diminuir a corrosão de material de um grande duto petrolífero, melhorando a qualidade do petróleo, quanto para unir a base de uma grade de ferro. Desde grandes indústrias, como a aeroespacial, a petroquímica e a nuclear, até a confecção de pequenos materiais como cadeiras, grades e óculos.
O Grupo de Estudos em Tecnologia de Soldagem (Getsolda) do Laboratório de Engenharia Mecânica da UFPA existe desde 1998 e é formado por dois coordenadores, Carlos Mota e Eduardo Braga, sete alunos de mestrado e oito alunos de iniciação cientifica. O grupo pesquisa novas composições de materiais e já firmou convênios com empresas que dependem da tecnologia da solda, como a Petrobrás e a Eletronorte. Na área da pesquisa, estão desenvolvendo patente de um tipo de solda chamado duplo arame frio, que serve para aumentar a capacidade de produtividade, diminuindo o resíduo de outros materiais e aumentando a qualidade do petróleo.
Além da pesquisa, o Getsolda gerencia o projeto União, que forma soldadores entre jovens em situação de risco social. Para o desenvolvimento da atividade, foi feito um convênio com a Funpapa, que verifica as condições econômicas, escolaridade, faz entrevistas com os jovens e os pais. Depois da triagem, é composta uma turma de vinte alunos que irá ingressar no treinamento.
O curso é ministrado pelos dois coordenadores, e alguns alunos da pós-graduação dão aulas de aplicações práticas. É composto de uma turma por semestre e tem uma carga horária de 250 horas de treinamento em técnica de soldagem. “Nós verificamos que o mercado local é muito carente de soldadores preparados. Comparando o mesmo curso que é ministrado por outras instituições, o custo pode sair em torno de R$500 e aqui é gratuito. Já formamos em torno de 150 jovens e, desses, em torno de 70% já estão empregados”, afirma Eduardo Braga, coordenador do curso.
O projeto existe desde 1999 e dá formação técnica aos jovens em diferentes áreas do conhecimento, como segurança no trabalho, que trata de como utilizar os materiais de segurança do soldador (equipamento de proteção individual, o chamado EPI, combustível e a própria queima de material). As empresas entram com o apoio, disponibilizando alguns materiais e técnicos para ministrarem palestras sobre temas como cidadania, doenças sexualmente transmissíveis, planejamento familiar, relações interpessoais, primeiros socorros, mercado de trabalho e inglês técnico para soldagem. Ministram também revisão em disciplinas como física, matemática e química.
Um soldador no início de carreira ganha em torno de R$600 e pode chegar a ganhar até R$1.800 no final de carreira. “Normalmente as universidades não conseguem ultrapassar os próprios muros. Têm muitas áreas do conhecimento que podem trabalhar na questão social e não o fazem”, diz o coordenador.
Para maiores informações acesse: www.ufpa.br/getsolda
A tecnologia de soldagem consiste num estudo amplo na área de materiais e na melhor técnica de união entre eles, que é a soldagem em si. A solda pode ser utilizada tanto como revestimento para diminuir a corrosão de material de um grande duto petrolífero, melhorando a qualidade do petróleo, quanto para unir a base de uma grade de ferro. Desde grandes indústrias, como a aeroespacial, a petroquímica e a nuclear, até a confecção de pequenos materiais como cadeiras, grades e óculos.
O Grupo de Estudos em Tecnologia de Soldagem (Getsolda) do Laboratório de Engenharia Mecânica da UFPA existe desde 1998 e é formado por dois coordenadores, Carlos Mota e Eduardo Braga, sete alunos de mestrado e oito alunos de iniciação cientifica. O grupo pesquisa novas composições de materiais e já firmou convênios com empresas que dependem da tecnologia da solda, como a Petrobrás e a Eletronorte. Na área da pesquisa, estão desenvolvendo patente de um tipo de solda chamado duplo arame frio, que serve para aumentar a capacidade de produtividade, diminuindo o resíduo de outros materiais e aumentando a qualidade do petróleo.
Além da pesquisa, o Getsolda gerencia o projeto União, que forma soldadores entre jovens em situação de risco social. Para o desenvolvimento da atividade, foi feito um convênio com a Funpapa, que verifica as condições econômicas, escolaridade, faz entrevistas com os jovens e os pais. Depois da triagem, é composta uma turma de vinte alunos que irá ingressar no treinamento.
O curso é ministrado pelos dois coordenadores, e alguns alunos da pós-graduação dão aulas de aplicações práticas. É composto de uma turma por semestre e tem uma carga horária de 250 horas de treinamento em técnica de soldagem. “Nós verificamos que o mercado local é muito carente de soldadores preparados. Comparando o mesmo curso que é ministrado por outras instituições, o custo pode sair em torno de R$500 e aqui é gratuito. Já formamos em torno de 150 jovens e, desses, em torno de 70% já estão empregados”, afirma Eduardo Braga, coordenador do curso.
O projeto existe desde 1999 e dá formação técnica aos jovens em diferentes áreas do conhecimento, como segurança no trabalho, que trata de como utilizar os materiais de segurança do soldador (equipamento de proteção individual, o chamado EPI, combustível e a própria queima de material). As empresas entram com o apoio, disponibilizando alguns materiais e técnicos para ministrarem palestras sobre temas como cidadania, doenças sexualmente transmissíveis, planejamento familiar, relações interpessoais, primeiros socorros, mercado de trabalho e inglês técnico para soldagem. Ministram também revisão em disciplinas como física, matemática e química.
Um soldador no início de carreira ganha em torno de R$600 e pode chegar a ganhar até R$1.800 no final de carreira. “Normalmente as universidades não conseguem ultrapassar os próprios muros. Têm muitas áreas do conhecimento que podem trabalhar na questão social e não o fazem”, diz o coordenador.
Para maiores informações acesse: www.ufpa.br/getsolda
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