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A arte invade Belém durante o Círio de Nazaré

Exposições de artes plásticas, espetáculos de dança, performances coreográficas, peças de teatro e apresentações musicais. Tudo com entrada franca nos principais palcos da capital paraense. Essa é a programação do 36º Encontro de Arte de Belém (Enarte), promovido pela Escola de Música da UFPA, para perfumar com arte o Círio de Nossa Senhora de Nazaré.


Já no lançamento do evento, todos os gêneros de arte estiveram presentes e o público teve uma amostra do que está preparado para acontecer entre os dias 12 e 24 de outubro. O Núcleo de Música Antiga mostrou a beleza e o desafio vocal de uma ópera. A Orquestra de Música Latina levou um chachachá e um samba marcados por saxofones, trompetes e trombones. Já a Orquestra de Violoncelos da Amazônia embalou o tango e a apresentação de balé com bailarinos da Escola de Teatro e Dança da UFPA e ainda fez o público dançar com um carimbó tocado ao som de violoncelos com guitarrada.


Os artistas da UFPA e os convidados prometem mais para os 14 dias de programação. Flautas, pianos, violões e violas preencherão de música os teatros da Paz, Waldemar Henrique, Cláudio Barradas e a Igreja de Santo Alexandre. Orquestras, recitais, exposições, peças de teatro e coreografias estarão ao alcance de todos os públicos gratuitamente. E a arte estará mais perto ainda da comunidade que vive em volta da UFPA, no bairro do Guamá, que terá o Lar Fabiano de Cristo, a Praça Benedicto Monteiro e a Paróquia São Pedro e São Paulo como palcos de apresentação e de oficinas inteiramente gratuitas. Além disso, o Campus Flutuante levará apresentações para a região das ilhas de Belém.


“O Enarte sai dos teatros e da Universidade para compartilhar a nossa produção artística com o entorno da UFPA. A descentralização envolverá o bairro do Guamá e a Ilha do Combu com o Enarte Flutuante. É a arte da Amazônia mostrando-se para novos públicos”, enfatiza Augusto Menezes, coordenador do Encontro. Para  Fernando Neves, pró-reitor de extensão da UFPA, o desafio, agora, é tornar o evento multicampi. “Queremos levar este sopro de arte para que o entorno de todos os campi da Universidade possa experimentar novas maneiras de ver e sentir o mundo. Esta, certamente, é a proposta da produção artística: interferir na realidade e melhorá-la”.


Carlos Maneschy, reitor da UFPA, lembrou que nenhum outro lugar da Amazônia concentra tanta excelência no ensino, pesquisa e extensão das ciências da Arte como a UFPA. “Aqui, concretizamos todas as variedades da arte em um só lugar e nosso papel é levar essa produção, nossos talentos e expertises para que outras pessoas se apropriem e vivam, cotidianamente, as oportunidades que resultam da nossa produção artística. Convido a todos para estarem presentes e trazerem amigos e parentes para viverem a arte nessas duas semanas de programação”.


SERVIÇO:

36º Encontro de Artes de Belém
Clique aqui e veja a programação completa - Para ter acesso a todos os espaços em todos os dias do evento é preciso ter um “passaporte do Enarte”, que está sendo distribuído na Escola de Músida da UFPA, na Igreja de Santo Alexandre e nos Teatros da Paz e Waldemar Henrique.

 

Texto: Glauce Monteiro – Assessoria de Comunicação da UFPA

Foto: Wagner Meier

 

 

 

Publicado em: 00.00.0000 00:00