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UFPA receberá exposição sobre Padre Antônio Vieira

A parceria da Universidade Federal do Pará (UFPA) com a Universidade de Aveiro, em Portugal, deu mais um bom resultado. No início de 2010, a UFPA receberá a exposição “Identidade  e Cidadania: Padre Antônio Vieira 2008”, resultado do acordo entre a Pró-Reitoria de Relações Internacionais (PROINTER) e o mestrado do curso de Ciência da Educação da Universidade de Aveiro. A mostra será montada no Norte do Brasil pela primeira vez, na UFPA, e é resultado da expedição do professor Antonio de Abreu Freire, feita num barco que percorreu os mesmos trajetos do padre Antônio Vieira, que, em 2008, teria completado 400 anos se estivesse vivo.


Professor no curso de Ciência da Educação de Aveiro, Antonio Freire visitou, nesta sexta-feira (4), o professor Flávio Nassar, pró-reitor da PROINTER, para tratar da exposição que virá para Belém, divulgar os resultados da expedição encerrada em 2007 e começar a organização da próxima expedição. O professor Antonio Abreu contou que, atualmente,  a exposição está em Salvador. Serão montados, em Belém, 30 painéis, além de serem lançados alguns livros e um filme produzidos durante a expedição no roteiro do padre Antônio Vieira.


Segundo o pró-reitor, a expedição, a exposição e o material produzido a partir delas são muito importantes para a UFPA, porque é por meio dessas pesquisas que se veem as diferenças dos tempos: o tempo dos primeiros exploradores e o tempo das explorações contemporâneas na Amazônia.


Expedição - A próxima expedição está prevista para ocorrer em 2011 e irá durar três anos com o tema “Passos de um Gênio”. Serão refeitas as rotas de alguns viajantes do século XVIII pela Amazônia, como  padre João Daniel, Alexandre Rodrigues, Charles-Marie de La Condamine e Antônio José Landi. Todos eles, de alguma forma, foram importantes para a Amazônia, por delimitarem e conhecerem fronteiras, por conhecerem e descreverem a região.


A viagem acontecerá, em especial, por causa de Landi que,  em 2013, completaria 300 anos. O arquiteto teve uma atuação marcante na Amazônia. Em sua cidade natal, Bolonha, ele deixou estampas, gravuras de portas e janelas e monumentos arquitetônicos. Landi atuou como naturalista amador, desenhando pela primeira vez a flora e a fauna amazônicas. Entretanto, ficou conhecido pelo plano urbanístico da cidade de Belém, traçando fachadas, prédios, porto, praças e demais desenhos arquitetônicos.

 

Texto: Killzy Lucena – Assessoria de Comunicação da UFPA

Publicado em: 00.00.0000 00:00