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Capes pretende formar 16 mil doutores nos próximos cinco anos, afirma presidente do Programa Nacional de Pós-Graduação

    As metas da pós-graduação brasileira nos próximos cinco anos foi o tema abordado pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), Jorge Guimarães, durante o simpósio O Programa Nacional de Pós-graduação: Balanço e Perspectivas, realizado em Fortaleza (CE), na 57ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O objetivo fundamental do Programa Nacional de Pós-Graduação 2005-2010 (PNPG) é a expansão do sistema nacional de pós-graduação. Uma das prioridades é a formação de 16 mil doutores em 2010. 
    Guimarães destacou 15 ações que já estão sendo implementadas pela Capes para cumprir as propostas estabelecidas no programa. Entre elas, o apoio à criação de cursos de mestrado e doutorado interinstitucionais e a indução de novos cursos em setores estratégicos, como metrologia, defesa, propriedade intelectual, petróleo e gás. Ele destacou as iniciativas para a redução das desigualdades regionais, a exemplo do programa Acelera, Amazônia que irá incentivar a formação de doutores na região Norte. “O plano permite orientar as prioridades do futuro da pós-graduação brasileira”, disse. 
    O PNPG revela que, no período de 1976 a 2003, o número de cursos recomendados pela Capes saltou de 673 para 2.993, o que representa um aumento de 5,6% ao ano. O número de mestres titulados em 1996 foi de 10.500. Em 2003, esse número passou para 27 mil. O total de doutores titulados em 1996 era de 2.985. Em 2003, foram formados 8.094 doutores. Para 2010, a projeção é de 62.300 mestres e doutores titulados. (Portal Mec)

Publicado em: 20.07.2005 15:47