Leitura ajuda no tratamento de doenças
Você sabe o que é biblioterapia? Seria o tratamento ou a cura de um doente por meio de livros? Quase isso. A biblioterapia é uma técnica aplicada desde as idades antiga e média que consiste em estimular pacientes internados em hospitais à leitura de livros, ajudando-os a lidar melhor com o ambiente hospitalar. Mostrar o valor terapêutico da leitura é a proposta do Projeto "Biblioterapia para pacientes internados no HUJBB", coordenado pela técnico-administrativa Rosiany Amaral da Silva.
Quando hospitalizado, o paciente passa por momentos de tensão emocional que dificultam a sua recuperação, desenvolvendo sentimentos de ansiedade, agressividade, angústia, tristeza, medo e outras reações devido à doença e/ou ao afastamento do lar. Entretanto, a biblioterapia é uma forma de contribuir para a recuperação do paciente, promovendo o bem-estar físico, mental e espiritual. “Esse projeto traz como contribuição uma ideia mais positiva do Hospital como espaço não apenas de sofrimento, mas também de lazer, aprendizado e troca de experiências quando em contato com a leitura e com outras pessoas”, conta a coordenadora do Projeto.
A equipe multiprofissional do Projeto é composta por bibliotecário, assistente social, psicólogo, terapeuta ocupacional e bolsistas de biblioteconomia e serviço social. O grupo disponibiliza livros, revistas e jornais de acordo com uma temática definida e o paciente escolhe o tipo de leitura com a qual mais se identifica. Além dessas leituras, os pacientes também participam de palestras e exibições de filmes sobre educação e saúde, contação de histórias, leitura de mensagens, audição de músicas e textos de autoajuda, peças de teatro, pintura, entre outras atividades, com a finalidade de melhorar o seu estado emocional.
O Projeto trabalha com crianças, pacientes adultos e/ou idosos internados no Hospital Universitário João Barros Barreto, dando preferência aos de longa permanência, os que não recebem visitas e/ou estão desacompanhados. “Percebemos que, além da melhoria do estado físico, o hospital pode contribuir para a elevação da autoestima e até para mudanças de comportamento por meio de diferentes formas de ação, como a leitura”, assegura Rosiany da Silva.
Texto: Raphael Freire – Assessoria de Comunicação da UFPA
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