Palestras sobre arqueologia, geografia e literatura marajoara abrem programação conjunta que será desenvolvida em três cidades da Ilha do Marajó
O IX encontro do projeto integrado “O imaginário das formas narrativas orais populares da Amazônia paraense” (Ifnopap) começou nesta quinta-feira, 4 de agosto, juntamente com a reunião regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Participaram da mesa de abertura, no auditório setorial básico, no Campus da UFPA, a vice-reitora da Universiade Federal do Pará, Marlene Rodrigues Medeiros de Freitas, o secretário nacional do Ministério da Ciência e Tecnologia, Alfredo Figueiredo, o representante do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Raimundo Jorge, e a coordenadora do Ifnopap, Socorro Simões.
Logo após a cerimônia de abertura, foi realizada a mesa redonda “Imagem Marajoara”, apresentando alguns aspectos do Marajó, que será palco das atividades do Ifnopap e da SBPC. O primeiro palestrante foi o professor Mauro Barreto, do departamento de Antropologia da UFPA, que falou sobre a arqueologia marajoara. Entre os pontos abordados, discorreu sobre a destruição de sítios arqueológicos provocados pela ocupação humana recente na ilha, além das pesquisas que apontam para a existência de uma sociedade hierarquizada, a qual entrou em decadência antes da chegada do colonizador europeu.
A professora Carmena Ferreira França, do departamento de Geografia da Universidade, apresentou a sua pesquisa sobre o dinâmica natural da costa leste da ilha do Marajó, especificamente as costas de Soure e Salvaterra. Por último, Josebel Akel Fares, professora de Literatura da Universidade do Estado do Pará, , fez palestra sobre a literatura marajoara, que tem seu expoente máximo em Dalcídio Jurandir, natural do Marajóe autor de “Chove nos Campos de Cachoeira”, romance ambientado em cachoeira do Arari, local que será visitado pelo IX Ifnopap. A programação naquele município inclui homenagem à memória do escritor.
Ênio Candotti, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, confirmou presença na reunião regional no Marajó. (texto: Jones Santos)
Logo após a cerimônia de abertura, foi realizada a mesa redonda “Imagem Marajoara”, apresentando alguns aspectos do Marajó, que será palco das atividades do Ifnopap e da SBPC. O primeiro palestrante foi o professor Mauro Barreto, do departamento de Antropologia da UFPA, que falou sobre a arqueologia marajoara. Entre os pontos abordados, discorreu sobre a destruição de sítios arqueológicos provocados pela ocupação humana recente na ilha, além das pesquisas que apontam para a existência de uma sociedade hierarquizada, a qual entrou em decadência antes da chegada do colonizador europeu.
A professora Carmena Ferreira França, do departamento de Geografia da Universidade, apresentou a sua pesquisa sobre o dinâmica natural da costa leste da ilha do Marajó, especificamente as costas de Soure e Salvaterra. Por último, Josebel Akel Fares, professora de Literatura da Universidade do Estado do Pará, , fez palestra sobre a literatura marajoara, que tem seu expoente máximo em Dalcídio Jurandir, natural do Marajóe autor de “Chove nos Campos de Cachoeira”, romance ambientado em cachoeira do Arari, local que será visitado pelo IX Ifnopap. A programação naquele município inclui homenagem à memória do escritor.
Ênio Candotti, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, confirmou presença na reunião regional no Marajó. (texto: Jones Santos)
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