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Reitores vão ao ministro para garantir verbas


 

BRASÍLIA. Dirigentes da Andifes, entidade que representa os reitores das universidades federais, bateram ontem à porta do ministro da Educação, Fernando Haddad, para reforçar a reclamação por verbas. Sob risco de corte no orçamento para 2006, o que pode agravar ainda mais a crise financeira das instituições, os reitores querem agora recorrer ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Haddad, que tem visto seus pleitos por recursos esbarrarem na área econômica do governo, se prontificou a ir junto.
A reunião da diretoria da Andifes com Fernando Haddad prossegue hoje. Além da garantia de um orçamento melhor para 2006, os reitores querem a contratação de professores e servidores e pedem mais verbas para este ano: eles ainda tentam a liberação de mais R$ 50 milhões para as universidades investirem até dezembro. O presidente da Andifes, Oswaldo Baptista Filho, disse que os reitores estão dispostos a recorrer a quem for preciso, no governo, para evitar corte de verbas.
— Senti que o MEC está empenhado — disse Baptista, reitor da Universidade Federal de São Carlos, em São Paulo.
Em nota, o MEC informou que a proposta orçamentária estará resolvida até 31 de agosto. No texto, o ministério diz que o assunto está entre as prioridades do governo.
Transparência
O Balanço apresentado por reitores e dirigentes das universidades federais instaladas no Rio indica um rombo de R$ 81,7 milhões no orçamento de custeio dos estabelecimentos. É um déficit desanimador, considerando a importância do ensino para o país.
A Tendência natural das universidades é pedir mais dinheiro a Brasília. Melhor fariam, antes disso, se tornassem suas finanças mais transparentes, para o contribuinte saber se o imposto que paga está sendo gasto com alguma eficiência. (Portal Andifes

Publicado em: 24.08.2005 11:48