Imagine o que é administrar uma instituição acadêmica composta por uma comunidade formada de cerca de 50 mil pessoas, entre professores, servidores técnico-administrativos, alunos de cursos de graduação, pós-graduação, cursos livres e técnicos profissionalizantes. Todos gerando processos administrativos, pedidos de orçamento, licitação, liquidação de despesas, férias, frequência, contratos, convênios, bolsas, transportes, avaliação funcional, capacitação, enfim uma grandeza de demandas que precisam ser atendidas dentro de um cronograma. Não parece algo simples, porque exige eficiência e rapidez.

É por isso que a Universidade Federal do Pará está se preparando para implantar um conglomerado de sistemas de informatização que deverão agilizar os processos de gestão das unidades responsáveis pelas finanças, patrimônio e contratos, gestão, planejamento e recursos humanos, além de procedimentos da área acadêmica, como controle de projetos, bolsas de pesquisa, relatório de produção dos docentes, atividades de ensino, entre outros.

A UFPA vai adotar os sistemas que foram construídos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e que hoje já são utilizados por dez instituições brasileiras: Universidades Federais do Ceará (UFC), Sergipe (UFS), Bahia (UFBA), Rural da Amazônia (UFRA), Rural do Semi-Árido (UFERSA), Maranhão (UFMA) e Rio Grande do Norte (UFRN), Ministério da Justiça, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Além da UFPA, também devem adotar os sistemas, em breve, as Universidades Federais da Paraíba (UFPB), do Oeste do Pará (UFOPA) e do Piauí (UFPI).

UFPA e UFRN já assinaram um termo de cooperação que garante a disponibilização desses sistemas para a Federal Paraense e a capacitação dos usuários.

Nesta terça-feira (13), servidores, técnico-administrativos, ligados às pró-reitorias da UFPA puderam conhecer o conglomerado de sistemas. A demonstração foi feita pelo diretor de sistemas da UFRN, Gleydson Lima.  Ele veio à Belém a pedido do vice-reitor da Universidade Federal do Pará, Horácio Schneider, que participou do evento.  Também esteve presente no encontro o pró-reitor de Planejamento, Erick Pedreira. “Os sistemas apresentados aqui não são apenas programas de informatização, mas uma política da Instituição”, afirma o pró-reitor.

De forma didática, o diretor da UFRN explicou, detalhadamente, o funcionamento das ferramentas dos sistemas e respondeu às perguntas dos servidores. Segundo ele, a adoção dos programas deve obedecer um cronograma de implantação. “O processo é de médio e longo prazos, e deve levar pelo menos uns três anos, mas é de elevada amplitude”, finaliza Gleydson Lima.

Texto: Julize Garcia - Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Alexandre Moraes

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