Programa Saúde Auditiva do Bettina Ferro atende 1,2 mil pessoas
Ajudar na inclusão social e na qualidade de vida de pessoas que têm perda auditiva leve ou profunda. Esse é o principal papel do Programa Saúde Auditiva, do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS), da Universidade Federal do Pará (UFPA).Atualmente, cerca de 1,2 mil pacientes são beneficiados pelo programa, que existe desde 2006. A excelência no atendimento faz com que o HUBFS seja considerado um dos poucos hospitais na Região Norte do Brasil a realizar atividade com cuidados médicos multiprofissionais.
Segundo a coordenadora do Programa, a médica Ana Paula Rodrigues, cerca de 800 pacientes contam com próteses auditivas. Para isso, segundo ela, são necessárias algumas condições. “Nos casos de perda profunda da audição, os pacientes passam por uma triagem para receber o implante. Para obter melhor resultado, o ideal é que a pessoa tenha tido perda auditiva pós-lingual,ou seja, depois da aquisição da linguagem", explica a médica. "E quanto mais cedo a criança for tratada, melhor o resultado na recuperação da audição”, orienta.
Próteses - De acordo com o coordenador do setor de Otorrinolaringologia do Bettina Ferro, o médico José Cláudio Cordeiro, por mês, o Programa faz a adaptação da prótese em 70 pacientes. “A finalidade é atender toda a demanda reprimida do Estado, ou seja, pacientes que estão em filas de espera há muito tempo", assegura o coordenador. Cordeiro explica que a iniciativa faz parte de um convênio do HUBFS com o Ministério da Saúde e objetiva entregar 200 aparelhos por mês. "Todos que estiverem cadastrados no Programa de Saúde Auditiva do Bettina e necessitarem do uso de prótese irão receber”, afirma o médico.
Acesso ao Programa - Para conseguir o aparelho, o paciente deverá procurar a Unidade Municipal de Saúde mais próxima, onde receberá o encaminhamento para o HUBFS, através do Departamento de Regulação do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao chegar ao Bettina Ferro, será cadastrado no sistema do Hospital, passando pelo atendimento de médico residente, o qual fará uma triagem inicial.
Em seguida, já com exame de audiometria em mãos, a pessoa será submetida à avaliação da coordenadora do Programa, de um assistente social e de um psicólogo. Cerca de dois meses depois, o paciente será comunicado a fazer o molde do aparelho para verificar o modelo que se adapta melhor a sua estrutura auricular.
Acompanhamento -Todo o processo de adaptação do paciente é acompanhado pelos profissionais do Programa, os quais fornecem todas as orientações sobre alterações que poderão ocorrer. “Esta etapa é muito importante, porque com a implantação do aparelho o paciente passará a ouvir sons que ele não saberá discriminar e, para ajudar nisso, garantimos o atendimento com fonoaudiólogo", explica Cordeiro. "O ideal é que a pessoa mantenha o acompanhamento no Hospital, pelo menos uma vez a cada seis meses", completa.
Serviço:
Programa Saúde Auditiva
Informações: Hospital Bettina Ferro - (91) 3201 8578
Texto: Cleide Magalhães - Assessoria de Comunicação do HUBFS
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