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João Carlos Teatini ministrou conferência no Parfor/UFPA

O diretor de Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), João Carlos Teatini, responsável pela gestão do Plano Nacional de Formação de Professores, em todo o Brasil, esteve em Belém, nesta quarta-feira, 27, para ministrar a conferência “O Parfor no contexto das Políticas Públicas da Capes para a Formação de Professores da Educação Básica”. Teatini traçou um panorama do Plano no País e destacou o Pará como um dos Estados onde o Parfor está sendo melhor implementado.

 

O evento reuniu cerca de 80 docentes no auditório do Capacit, no campus da UFPA, no bairro do Guamá, em Belém. Estiveram presentes professores que ministraram aulas no Parfor, coordenadores de curso, subcoordenadores locais, coordenadores de polo UAB responsáveis pelo Parfor e a coordenação geral do Parfor/UFPA. Na composição da mesa estavam a coordenadora adjunta do Parfor/UFPA, Josenilda Maués, o coordenador geral do Parfor na UFPA, Márcio Nascimento, a pró-reitora de Ensino de Graduação da UFPA, Marlene Freitas, e o reitor da Instituição, Carlos Maneschy.

 

Estatísticas - Teatini apresentou muitos dados sobre a educação no País, mostrando a dimensão e a importância do Parfor. “O Pará tem 60 mil professores da Educação Básica, sendo que mais da metade não tem formação adequada. Somente este ano, cerca da metade destes professores está matriculada nos cursos do Parfor”, afirmou. Ainda segundo Teatini, mesmo com dificuldades políticas e especificidades geográficas da região, o Pará, assim como os Estados de Mato Grosso e Pernambuco estão efetuando bem o Plano. “Apesar de problemas de transporte para chegar a algumas localidades, o Pará é referência nacional e nos faz cobrar de alguns Estados do Sudeste, por exemplo, por que há dificuldades para realizar o Plano”, comparou o professor.

 

Investimentos - Com relação a políticas públicas, o diretor foi otimista e disse que o governo nunca investiu tanto em educação: “A capes tem 25 milhões em recursos de bolsas e custeio para o Plano. O orçamento para 2011 está em R$ 2,7 bilhões”, explicou Teatini, considerando esta uma grande evolução desde 2003. Outra evolução destacada pelo conferencista foi com relação ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), “houve uma variação significativa positiva do Ideb em 2009”. Com relação aos dados de melhoria, o professor ressaltou que “não basta formar mais professores, tem que formar com competência”. De maneira objetiva, o professor Teatini enfatizou, ainda, a importância da valorização dos professores e a necessidade de uma formação voltada para a sala de aula.

 

Em um segundo momento, falou o professor Márcio Nascimento, coordenador geral do Parfor/UFPA. Ele explanou sobre o andamento do Plano no Estado e sobre as dificuldades de comunicação com as Secretarias de Educação. Em seguida, foi aberta a palavra para que os professores pudessem tirar dúvidas e fazer suas considerações sobre o Plano.

 

Texto: Thais Rezende - Assessora do Parfor/UFPA

Foto: Alexandre Moraes 

Publicado em: 28.10.2010 14:00