Dois lados distintos, e algumas vezes opostos, da realidade da greve das universidades federais, estiveram, hoje, na UFPA, para fazer uma mesma reivindicação: o adiamento da realização das provas do PSS/2006. A proposta partiu do comando de greve e de representantes dos alunos do NPI que, juntamente com os alunos da graduação, são os mais prejudicados com a paralisação.

Na reunião com o pró-reitor de Ensino de Graduação, Licurgo Brito, e com a diretora do Daves, Célia Brito, foram ouvidos os pontos de vista do comando de greve, dos alunos e professores do NPI, bem como de representantes do movimento estudantil da UFPA.

Embora o objetivo de professores e alunos seja o mesmo, eles expuseram argumentos diferentes. Enquanto o comando de greve quer que o adiamento do processo seletivo seja pela suspensão das atividades do Daves, os alunos reclamam da não conclusão do conteúdo programático até a realização das provas.

O professor Licurgo afirmou que qualquer decisão tem que ser tomada pela administração superior. Garantiu encaminhar a questão, já que as inscrições para o PSS reiniciam na próxima terça-feira, 27 de setembro.

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