Aumentar o tamanho da fonte   Diminuir o tamanho da fonte
Lista Telefônica E-mail
Facebook Twitter Instagram

Bibliotecária do Hospital Bettina Ferro ganha medalha de mérito cultural

“Um incentivo maior para ser pesquisadora é saber que passar horas estudando, trabalhar nas férias e acordar às 4 horas da manhã valem a pena quando se tem amor por aquilo que faz”. Foi com essa fala que a pesquisadora Cristina Alencar definiu como se sente após ter recebido a Medalha Condecorativa de Mérito Cultural, oferecida, anualmente, pela Câmara Municipal de Belém.

 

A pesquisadora foi homenageada, principalmente, por causa de dois trabalhos que surgiram como produtos das monografias que realizou. O Guia de Museus e Galerias de Artes de Belém foi uma das importantes pesquisas que Cristina Alencar produziu, o qual, segundo ela, foi decisivo para o reconhecimento, visto ser considerado a única obra que faz um panorama museológico da capital paraense. “Comecei a pensá-lo depois de ouvir várias pessoas lamentando o fato de Belém não possuir um documento como esse”, declara Cristina.

 

Além do Guia, Cristina Alencar desenvolveu o projeto de uma biblioteca digital acerca da médica Bettina Ferro, a quem o nome do hospital universitário da UFPA faz homenagem. O estudo foi resultado do Curso de Especialização em Gestão da Informação em Bibliotecas Digitais, da Faculdade de Biblioteconomia da Federal Paraense.

 

Apesar de ser bibliotecária do Hospital desde 2006, a escolha por fazer um estudo sobre a vida da médica não se deu somente por trabalhar no local. “Queria mostrar um pouco mais sobre essa personalidade que contribuiu para a medicina do Estado”, justifica a pesquisadora, que mostra no projeto não somente vida profissional de Bettina Ferro, mas também exibe fotos pessoais e depoimentos de pesquisadores e pessoas que conviveram com a médica.

 

Mesmo com outros artigos publicados, Cristina Alencar acredita que foram esses os principais trabalhos que a fizeram ter o esforço reconhecido pela CMB. “São coisas inéditas e penso que, para qualquer pesquisa feita, deve-se levar em conta o ineditismo. Aquilo que ninguém ainda fez ou pensou em fazer”, finaliza.

 

Flávio Meireles – Assessoria de Comunicação da UFPA

Publicado em: 25.11.2010 18:00