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UFPA inaugura Laboratório de Biologia Estrutural equipado com microscopia eletrônica

  No Brasil existem 112 microscópios eletrônicos de transmissão. Destes, cerca de 50% estão no estado de São Paulo. No Pará, existem quatro: no Museu Emilio Goeldi, Embrapa, Instituto Evandro Chagas e agora, na UFPA. Na sexta, 07/10, foi inaugurado o Laboratório de Biologia Estrutural do Centro de Ciências Biológicas, uma parceira entre a administração superior da UFPA e o Fundo de Infra-estrutura do Governo Federal (CTInfra), que liberou os recursos para a compra de equipamentos.
  Na cerimônia de inauguração o reitor Alex Fiúza frisou o papel estratégico que as Ciências Biológicas têm na Amazônia e o dever e responsabilidade social que tem a UFPA em formar cientistas na nossa região, transformando conhecimento em riqueza e preservação.
Para o ex-secretário de Ciência e Tecnologia, Vanderlei de Souza, “o segredo da microscopia eletrônica não está no equipamento; está em como preparar o material para que ele seja analisado pelo equipamento”. Vanderlei foi um dos responsáveis pela captação de recursos para a implantação dos equipamentos. No evento, ministrou uma palestra sobre a história da microscopia eletrônica no Brasil.
  A microscopia eletrônica pode ser utilizada como ferramenta de pesquisa em diversas áreas das ciências biológicas, biomédicas e de  materiais. O microscópio eletrônico de transmissão permite visualizar cada componente do interior da célula. O microscópio confocal de varredura a laser faz cortes de visualização de 360 graus na célula, semelhante ao procedimento utilizado numa tomografia computadorizada. É um avanço na qualificação dos alunos de graduação e pós-graduação.
  Para Márcia Attias, presidente eleita da Sociedade Brasileira de Microscopia e Microanálise, este novo passo aglutinará outros, como a realização do próximo Congresso da SBMM em Belém, no ano que vem. “Já existe uma massa crítica em microscopia eletrônica. Pretendemos divulgar o trabalho dos grupos, estimulando-os para que aumentem o potencial de produção, promovendo uma maior integração com os outros grupos de pesquisadores do país”, diz Márcia. (Texto e foto: Fabrício Matos)
Publicado em: 08.10.2005 17:11