Mais de trezentas pesquisas serão apresentadas no XVI Seminário de Iniciação Científica da UFPA
Nem mesmo o feriado do Recírio tirou o ânimo de professores, pesquisadores e estudantes da Universidade Federal do Pará, que lotaram o auditório do Centro de Capacitação, na abertura do XVI Seminário de Iniciação Científica. Na cerimônia, a consultora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), professora Ester Rossini, classificou o Programa de Bolsa de Iniciação Científica da UFPA, mantido pelo CNPq e pela própria instituição, como um dos melhores do Brasil.
Para Éster Rossini, o programa da UFPA está no caminho certo quanto à defesa da seriedade, montagem e acompanhamento das pesquisas. “Hoje, por exemplo, existem 310 trabalhos inscritos no XVI Seminário de Iniciação Científico, dos quais 80% deles, são de ótima qualidade”, afirma. João Crisóstomo, diretor de pesquisa da UFPA, disse que a cada ano, o nível dos trabalhos e das pesquisas está aumentando, colocando a UFPA em lugar de destaque no cenário nacional.
Para o pró-reitor de pesquisa e pós-graduação, Roberto Dall’Agnol, é importante defender o fortalecimento da iniciação científica no Pará. “Os estudantes e professores estão de parabéns pelo trabalho que vêm desenvolvendo. O próximo passo será reforçar a integração entre ensino, pesquisa e extensão”, disse Dall’Agnol, ao anunciar que, a partir de 2006, os campi do interior serão contemplados com bolsas de iniciação científica. “Temos 14 mil alunos no interior. Por isso, precisamos direcionar estas bolsas para gerar desenvolvimento e massa crítica em todo o Estado”, acrescentou Dall’Agnol.
A vice-reitora Regina Feio destacou que o orçamento da UFPA não é grande, mas nem por isso a área vem sendo desprestigiada. “A cada ano estamos aumentando o número de bolsas. Vamos criar bolsas para doutores recém-formados”, comentou. Depois da cerimônia de abertura, o professor doutor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná, César Ramos, proferiu conferência sobre o tema “Republicanismo, Liberdade e Cidadania”, destacando o mais novo confronto teórico entre os filósofos: liberalismo e republicanismo.
A foto mostra parte da público presente à abertura do seminário, no auditório do Capacit (texto e foto Elias Luz)
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