XIII Congresso Brasileiro de Ornitologia discute a preservação da diversidade de aves na Amazônia
Especialistas e estudantes do Brasil e de outros países americanos discutem temas modernos da ornitologia, o estudo das aves, de 31 de outubro a 4 de novembro no campus da UFPA. Participam do Congresso Brasileiro de Ornitologia, organizado pela UFPA, Sociedade Brasileira de Ornitologia (SOB), Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG) e Centro Universitário do Pará (Cesupa). O congresso está na décima terceira edição e pela segunda vez acontece em Belém. O tema deste ano é “Ornitologia na Amazônia: ciência aplicada ao conhecimento e à conservação da biodiversidade”.
A região amazônica acumula um número alto de espécies animais e vegetais, incluindo aves, que aqui alcançam o seu pico mundial de diversidade. A ocupação crescente da região e a expansão da fronteira agrícola, representam ameaças sem precedentes históricos ao futuro ecologicamente equilibrado. Segundo a organização do congresso, a iniciativa de sintetizar o conhecimento sobre aves na Amazônia dentro de um enfoque multidisciplinar serve ao propósito de fornecer subsídios à adoção de políticas de desenvolvimento na região comprometidas com a conservação da biodiversidade.
A abertura oficial do evento ocorreu domingo, 30, no Hotel Sagres, com a conferência “Evolução da diversidade de aves nos biomas brasileiros”, ministrada por José Cardoso da Silva, da Conservação Internacional. O congresso segue até sexta-feira no Centro de Ciências Biológicas, no campus do Guamá, com palestras, mini-simpósios, workshops, mini-cursos e programação cultural. Serão realizados passeios e expedições pela orla de Belém e Ilha do Marajó. “Dentro dessa programação, discutiremos entre outras coisas, a questão das aves migratórias. Queremos fazer um resumo do conhecimento e do que não se conhece sobre elas. Possivelmente essa nova gripe do frango seja carreada pelas aves migratórias”, pontua Alexandre Aleixo, coordenador-geral do congresso.
As aves, de certo modo, indicam o nível de preservação de um ambiente “É possível dizer se uma área está bem preservada pela composição de aves que existem ali. Elas, por exemplo, têm o papel de dispersar as plantas, e inclusive fazer com que novas árvores nasçam. São importantes também para a captura de insetos, que muitas vezes são pragas”, explica Alexandre Aleixo.
Aleixo avalia que a ornitologia cresceu bastante no Brasil nos últimos anos, considerando o Congresso Brasileiro de Ornitologia como um termômetro. “Quando o primeiro congresso foi realizado, aqui em Belém, havia cerca de setenta trabalhos inscritos. Isso foi em 1991. A partir de 2000, o número pulou para mais de duzentos trabalhos, chegando a marca de trezentos em alguns anos”, lembra o pesquisador. No entanto, esse crescimento corresponde mais à realidade das regiões Sul e Sudeste, onde estão os mais importantes centros de pesquisa do país. “Por isso é importante que um evento desse porte venha para cá, para fortalecer a disciplina nas universidades da região e especialmente na UFPA”. (Texto e foto: Alan Araguaia)
A região amazônica acumula um número alto de espécies animais e vegetais, incluindo aves, que aqui alcançam o seu pico mundial de diversidade. A ocupação crescente da região e a expansão da fronteira agrícola, representam ameaças sem precedentes históricos ao futuro ecologicamente equilibrado. Segundo a organização do congresso, a iniciativa de sintetizar o conhecimento sobre aves na Amazônia dentro de um enfoque multidisciplinar serve ao propósito de fornecer subsídios à adoção de políticas de desenvolvimento na região comprometidas com a conservação da biodiversidade.
A abertura oficial do evento ocorreu domingo, 30, no Hotel Sagres, com a conferência “Evolução da diversidade de aves nos biomas brasileiros”, ministrada por José Cardoso da Silva, da Conservação Internacional. O congresso segue até sexta-feira no Centro de Ciências Biológicas, no campus do Guamá, com palestras, mini-simpósios, workshops, mini-cursos e programação cultural. Serão realizados passeios e expedições pela orla de Belém e Ilha do Marajó. “Dentro dessa programação, discutiremos entre outras coisas, a questão das aves migratórias. Queremos fazer um resumo do conhecimento e do que não se conhece sobre elas. Possivelmente essa nova gripe do frango seja carreada pelas aves migratórias”, pontua Alexandre Aleixo, coordenador-geral do congresso.
As aves, de certo modo, indicam o nível de preservação de um ambiente “É possível dizer se uma área está bem preservada pela composição de aves que existem ali. Elas, por exemplo, têm o papel de dispersar as plantas, e inclusive fazer com que novas árvores nasçam. São importantes também para a captura de insetos, que muitas vezes são pragas”, explica Alexandre Aleixo.
Aleixo avalia que a ornitologia cresceu bastante no Brasil nos últimos anos, considerando o Congresso Brasileiro de Ornitologia como um termômetro. “Quando o primeiro congresso foi realizado, aqui em Belém, havia cerca de setenta trabalhos inscritos. Isso foi em 1991. A partir de 2000, o número pulou para mais de duzentos trabalhos, chegando a marca de trezentos em alguns anos”, lembra o pesquisador. No entanto, esse crescimento corresponde mais à realidade das regiões Sul e Sudeste, onde estão os mais importantes centros de pesquisa do país. “Por isso é importante que um evento desse porte venha para cá, para fortalecer a disciplina nas universidades da região e especialmente na UFPA”. (Texto e foto: Alan Araguaia)
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