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Coordenação do Parfor reúne para discutir dificuldades e estabelecer metas

A Universidade Federal do Pará tem a maior oferta do Brasil em cursos de graduação vinculados ao Plano Nacional de Formação Docente (Parfor), programa do Ministério da Educação que oferece cursos de licenciatura a professores das redes estadual e municipal de educação básica sem formação superior. Neste segundo semestre de 2011, são 7,5 mil alunos matriculados, divididos entre 210 turmas, 21 cursos e 42 municípios. Com o objetivo de discutir conquistas e dificuldades, além de estabelecer metas e diretrizes de ação, a coordenação do Parfor na UFPA esteve reunida, nesta quarta-feira, 22, com os coordenadores de campi, coordenadores de cursos e representantes das Secretarias Municipais de Educação.

 

A reunião foi conduzida pelo reitor da UFPA, Carlos Maneschy; pela pró-reitora de Ensino de Graduação, Marlene Freitas; pelo coordenador geral do Parfor na UFPA, professor Márcio Nascimento; e pela coordenadora adjunta, professora Josenilda Maués. Segundo o professor Márcio Nascimento, desde meados de 2009, quando foi implementado na UFPA, o Parfor teve um crescimento monumental. De uma oferta inicial de 14 turmas e 470 alunos matriculados, em dois anos de funcionamento, o Parfor, na UFPA, teve um aumento bastante significativo em número de turmas e de alunos.

 

Dificuldades - “Esse gigantismo trouxe impactos para o Programa e limites em torno da sua capacidade de corpo docente, infraestrutura e orçamento”, sintetizou Márcio Nascimento. De acordo com o que apontou o coordenador, as maiores dificuldades do Programa, atualmente, são com relação à disponibilização de diárias e passagens para professores que precisam se deslocar para municípios do interior do Estado em função das aulas a serem ministradas e do sistema de gestão de bolsas de incentivo à qualificação para os alunos matriculados.

 

A iniciativa de convocação da reunião para discutir o assunto foi bem-vinda pelos coordenadores de campi, por exemplo, que, devido as distâncias entre os municípios da Amazônia, sentem-se isolados do núcleo de gestão, o qual se encontrae na capital. “É a oportunidade que temos de institucionalizar mais nossas ações e aperfeiçoar nossos processos de acompanhamento e planejamento de atividades”, destacou o professor Adriano Silva, coordenador do Campus da UFPA em Castanhal.

 

Melhorias - Da mesma forma, o reitor Carlos Maneschy disse que a escuta das demandas e reivindicações dos coordenadores é o primeiro passo para avaliar o quadro atual do Parfor e, a partir daí, encaminhar melhorias para o Programa na UFPA como um todo. “É um momento oportuno para uma interlocução direta em favor da busca conjunta por soluções”, afirmou o reitor. Nesse sentido, a pró-reitora Marlene Freitas também avaliou que a prioridade em melhorias para o Parfor é a sua articulação na UFPA enquanto uma rede de ações conjugadas. “São as instituições públicas de ensino superior as verdadeiras responsáveis pela execução desse plano”, ressaltou.

 

A maior demanda entre os cursos oferecidos pela UFPA no Parfor gira em torno das áreas de Pedagogia, Artes Visuais e Educação Física, mas a oferta geral abrange todas as áreas do conhecimento nas mais diversas licenciaturas. Em função das dificuldades enfrentadas com a ampliação da oferta do Programa nesse segundo semestre de 2011, para 2012, a previsão é que a UFPA abra vagas apenas para sete novas turmas nas áreas de Pedagogia, Matemática e Educação Física. A coordenação geral do Parfor na Instituição prevê que, até 2016, prazo máximo estipulado pelo MEC para a execução do Parfor em todo o Brasil, o déficit de formação docente no Pará seja reduzido em mais da metade.

 

Para mais informações sobre o Parfor na UFPA, acesse: http://www.ufpa.br/parfor/

 

Texto: Jéssica Souza – Assessoria de Comunicação da UFPA

Foto: Alexandre Moraes

Publicado em: 00.00.0000 00:00