Ensino a distância da UFPA vai oferecer 500 vagas em administração de empresas
Por meio do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), o Ministério da Educação e as universidades públicas, sejam federais ou estaduais, colocarão à disposição dos brasileiros que moram no interior ou em lugares longínquos, 3,5 mil vagas no curso de Administração de Empresas. Ao todo, sete universidades públicas serão contempladas pelo projeto. O Estado do Pará terá 500 vagas.
De acordo com o diretor do Departamento de Políticas em Educação a Distância do Mec, Hélio Chaves Filho, a UAB foi criada no Fórum das Empresas Estatais, em 2005. “Temos duas frentes de trabalho. A primeira, é este projeto-piloto que vai envolver o curso de administração. A segunda frente, é o que chamamos de encaminhamento nacional, que consiste na discussão do projeto pedagógico. As estatais darão apoio financeiro. Para o curso de Administração de Empresas, o parceiro será o Banco do Brasil”, disse Hélio Chaves Filho, durante reunião realizada nesta quinta-feira, 16, no auditório do Centro de Capacitação da UFPA, que contou com a participação de professores responsáveis pelas secretarias de ensino a distância das universidades que farão parte desta primeira etapa do projeto.
O reitor da UFPA, Alex Fiúza de Melo, disse que agora será mais fácil ampliar e potencializar a oferta de cursos a distância. Ele lembrou que os recursos nesta área sempre foram, historicamente, limitados. Fiúza acredita que as 500 vagas em Administração darão uma sacudida no interior. O reitor disse ainda que a UFPA deverá anunciar novos cursos a distância, entre os quais, Biologia e Matemática deverão ser os próximos. “Vamos tentar acabar, no período entre 10 e 15 anos, com todos os professores leigos do interior. O importante agora é aprimorar as parcerias com municípios, que é uma das características do projeto da UAB”, comentou Fiuza.
Para Selma Leite, secretária de Ensino a Distância da UFPA, apesar de o Mec ter elaborado o projeto UAB em conjunto com as empresas estatais e professores das universidades federais, a UFPA já vem fazendo, desde 1996, a educação a distância. Selma Leite destacou que o trabalho começou com o curso de alfabetização para professores leigos em Santarém, formando 1,5 mil profissionais. Com a extinta Sudam foi feito o curso de especialização intitulado Planejamento e Desenvolvimento Regional, que formou 300 servidores. Há também os cursos on-line, como, por exemplo, os de língua inglesa, francesa e de leitura e produção de textos, que, juntos, absorvem outros 150 alunos. “Temos 340 alunos estudando matemática em nível superior. Em abril estaremos implantado biologia, que terá 250 alunos e, em junho, começaremos com administração de empresas, com mais 500 alunos”, destacou Selma Leite, que também mencionou o curso de especialização em Recursos Hídricos, com 300 alunos.
Quem também tem muita experiência quando o assunto é ensino a distância é o professor Renato Moraes, da Universidade Estadual de Pernambuco (UPE). Ele disse que percorre dois mil quilômetros por mês visitando os municípios considerados pólos. Na UPE, já existem 360 alunos cursando biologia. “Por meio de consórcio Nordeste Oriental, com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, implantamos os cursos de física, química e matemática, trazendo mais 450 alunos”, frisou Renato Moraes. Agora, o que falta definir é o número professores “conteudistas”, que serão responsáveis pela elaboração do material didático, assim como os professores tutores, que viajarão até o interior. O custo por aluno será de R$ 1,8 mil por ano.
As universidades contempladas inicialmente com o projeto UAB são: Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal do Ceará (UFCE), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e Universidade Estadual de Pernambuco (UPE).
Texto: Elias Luz
De acordo com o diretor do Departamento de Políticas em Educação a Distância do Mec, Hélio Chaves Filho, a UAB foi criada no Fórum das Empresas Estatais, em 2005. “Temos duas frentes de trabalho. A primeira, é este projeto-piloto que vai envolver o curso de administração. A segunda frente, é o que chamamos de encaminhamento nacional, que consiste na discussão do projeto pedagógico. As estatais darão apoio financeiro. Para o curso de Administração de Empresas, o parceiro será o Banco do Brasil”, disse Hélio Chaves Filho, durante reunião realizada nesta quinta-feira, 16, no auditório do Centro de Capacitação da UFPA, que contou com a participação de professores responsáveis pelas secretarias de ensino a distância das universidades que farão parte desta primeira etapa do projeto.
O reitor da UFPA, Alex Fiúza de Melo, disse que agora será mais fácil ampliar e potencializar a oferta de cursos a distância. Ele lembrou que os recursos nesta área sempre foram, historicamente, limitados. Fiúza acredita que as 500 vagas em Administração darão uma sacudida no interior. O reitor disse ainda que a UFPA deverá anunciar novos cursos a distância, entre os quais, Biologia e Matemática deverão ser os próximos. “Vamos tentar acabar, no período entre 10 e 15 anos, com todos os professores leigos do interior. O importante agora é aprimorar as parcerias com municípios, que é uma das características do projeto da UAB”, comentou Fiuza.
Para Selma Leite, secretária de Ensino a Distância da UFPA, apesar de o Mec ter elaborado o projeto UAB em conjunto com as empresas estatais e professores das universidades federais, a UFPA já vem fazendo, desde 1996, a educação a distância. Selma Leite destacou que o trabalho começou com o curso de alfabetização para professores leigos em Santarém, formando 1,5 mil profissionais. Com a extinta Sudam foi feito o curso de especialização intitulado Planejamento e Desenvolvimento Regional, que formou 300 servidores. Há também os cursos on-line, como, por exemplo, os de língua inglesa, francesa e de leitura e produção de textos, que, juntos, absorvem outros 150 alunos. “Temos 340 alunos estudando matemática em nível superior. Em abril estaremos implantado biologia, que terá 250 alunos e, em junho, começaremos com administração de empresas, com mais 500 alunos”, destacou Selma Leite, que também mencionou o curso de especialização em Recursos Hídricos, com 300 alunos.
Quem também tem muita experiência quando o assunto é ensino a distância é o professor Renato Moraes, da Universidade Estadual de Pernambuco (UPE). Ele disse que percorre dois mil quilômetros por mês visitando os municípios considerados pólos. Na UPE, já existem 360 alunos cursando biologia. “Por meio de consórcio Nordeste Oriental, com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, implantamos os cursos de física, química e matemática, trazendo mais 450 alunos”, frisou Renato Moraes. Agora, o que falta definir é o número professores “conteudistas”, que serão responsáveis pela elaboração do material didático, assim como os professores tutores, que viajarão até o interior. O custo por aluno será de R$ 1,8 mil por ano.
As universidades contempladas inicialmente com o projeto UAB são: Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal do Ceará (UFCE), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e Universidade Estadual de Pernambuco (UPE).
Texto: Elias Luz
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